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Sudeste tem alta de 34% em fusões e aquisições no 1T21, diz KPMG

De acordo com o estudo, a região Sudeste teve 748 negócios concretizados em 2020

28 junho 2021 - 14h18Por Redação SpaceMoney
 - Crédito: Anthony DELANOIX via Unsplash

A região Sudeste do Brasil registrou 268 fusões e aquisições no primeiro trimestre de 2021, um aumento de 34,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 199 transações, informou hoje (28) pesquisa da KPMG

O número dessas operações no Sudeste (268) corresponde a 71,5% das 375 transações realizadas em todo o país no 1T21. São Paulo lidera com 202 negócios; Rio de Janeiro aparece em segundo, com 37; Minas Gerais teve 26; e Espírito Santo, 3.

"A pesquisa evidenciou que São Paulo continua liderando o número de fusões e aquisições no Sudeste e no Brasil, acumulando mais da metade das operações nacionais no período. Outro dado é que São Paulo ampliou o número de transações em relação ao mesmo período do ano passado. Espera-se que esse aumento esteja relacionado com a melhoria no ambiente de negócios e a retomada da economia", afirma Fernando Aguirre, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.

A pesquisa da KPMG foi realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira, e também revelou que o primeiro trimestre deste ano registrou um recorde no número de fusões e aquisições dos últimos vinte anos. Foram fechados, neste período, 375 negócios, sendo que a maioria deles (244) foi realizada entre empresas brasileiras.

"Os brasileiros fazendo aquisições no Brasil tem sido o motor das transações este ano. Além disso, está acontecendo um movimento de retomada da presença de estrangeiros no país que tinha sido perdida no ano passado quando a pandemia teve início, o que gerou um contexto de crise e que todas as empresas estavam focadas na sobrevivência e no mercado principal de atuação", afirma o sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, Luis Motta.

"Com isso, alguns planos de internacionalização destas empresas foram colocados de lado até que se tivesse um cenário mais previsível. Com expectativa de vacina, as empresas se adaptaram a uma nova realidade e voltaram com os planos de negócios", diz.

*Com informações de Ricardo Viveiros & Associados - Oficina de Comunicação

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