- Crédito: TR/ UnsplashPor Dhirendra Tripathi, do Investing.com - As ações da Starbucks (NASDAQ:SBUX) eram negociadas com queda de 2,8% por volta das 15h35 (horário de Brasília) desta quarta-feira, pressionadas por vários desafios mencionados no relatório do terceiro trimestre da rede de cafeterias.
No Brasil, o BDR da empresa (SA:SBUB34) caíam 2,3%.
A elevação dos preços das matérias-primas, salários mais altos e custos com logística, somados aos efeitos globais do lockdown, são alguns dos ventos contrários que a rede de varejo ainda tem por domar, de acordo o que foi publicado sobre o seu terceiro trimestre fiscal terminado em junho.
O contrato futuro do café chegou recentemente à maior alta em seis anos, com a onda de frio no Brasil arrasando safras em várias regiões do maior produtor mundial.
Os salários aumentaram com o boom de uma economia estimulada e as empresas tiveram dificuldade em atender à demanda. Com isso as contratações têm sido rápidas.
A empresa disse que pretende absorver os preços mais altos dos produtos com a venda de mais variedades premium.
Também nos planos está o fechamento de algumas lojas nos EUA e se concentrar em operações digitais. O que não foi o suficiente para impedir o aumento da previsão de vendas comparáveis nas Américas e nos EUA de 21% a 22%, acima da previsão anterior de 17% a 22%.
As vendas nas mesmas lojas (same-store sales) na China veem aumentos de 18% a 20%, corte acentuado em relação ao crescimento de 27% a 32% previsto anteriormente, com o país ainda sujeito a medidas pesadas de saúde pública em resposta a surtos localizados de Covid-19.
A receita líquida consolidada do terceiro trimestre aumentou 78% em relação ao ano anterior, em um recorde de US$ 7,5 bilhões. As vendas nas mesmas lojas aumentaram 73% e as vendas nos EUA aumentaram 83% conforme a pandemia parecia atingir o pico.
O lucro por ação foi de US$ 1,01, acima dos esperados 77 centavos.