Santander (SANB11): após números do 1T22, Goldman Sachs reitera recomendação neutra

Por volta das 11:00 desta terça-feira (26), as ações do Santander Brasil (SANB11) caíam 3,48%, a R$ 32,46 cada. O movimento sucede a divulgação do balanço do banco referente ao primeiro trimestre deste ano.

O Goldman Sachs esperava essa reação. 

O lucro líquido recorrente foi de R$ 4,0 bilhões, 3% acima das estimativas do Goldman Sachs e 1% acima do consenso da Bloomberg.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) recorrente subiu para 20,5%, de 19,7% no quarto trimestre do ano passado e 20,2% no primeiro trimestre de 2021.

Embora os resultados tenham ficado ligeiramente acima das estimativas e consenso, isso se deve principalmente a uma menor alíquota efetiva, que compensou o aumento do custo do risco enquanto os créditos não-produtivos (NPLs, na sigla em inglês) voltaram aos níveis pré-pandemia.

Goldman Sachs pontua que o EBITDA caiu 14% abaixo de suas projeções e também destaca uma desaceleração na originação de crédito, uma vez que os volumes cresceram apenas 6% na comparação ano a ano.

O banco reiterou sua recomendação neutra para Santander Brasil (SANB11), ao preço-alvo de R$ 36,00 - o que implica em um potencial de valorização de 7,0% sobre o fechamento da ação no pregão anterior, 25 (R$ 33,63).