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Quais são operadoras de shopping centers bem-posicionadas para enfrentar restrição de liquidez?

Em conjunto com as elevadas margens operacionais do setor, a capacidade de geração de fluxos de caixa livre positivos e a importante flexibilidade de reduzir investimentos em cenários econômicos menos favoráveis

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As operadoras de shopping centers avaliadas pela Fitch Ratings estão bem-posicionadas para enfrentar o cenário atual de forte restrição de liquidez no mercado de crédito brasileiro. Estes emissores, em sua maioria, apresentam saldos de caixa estrategicamente elevados e perfis de vencimento de dívida adequados.

Em conjunto com as elevadas margens operacionais do setor, a capacidade de geração de fluxos de caixa livre positivos e a importante flexibilidade de reduzir investimentos em cenários econômicos menos favoráveis, proporciona às empresas folga para enfrentar períodos de menor apetite por crédito.

A Aliansce Sonae, a Iguatemi e a Multiplan se beneficiam de uma grande base de ativos desonerados, que podem servir como colateral para dívidas com garantias, caso necessário. A Iguatemi contratou crédito imobiliário a 99,5% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) atrelado à aquisição da participação no Shopping JK Iguatemi, e a Aliansce Sonae aprovou captação de BRL500 milhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) com garantia real de ativos.

A General Shopping e Outlets do Brasil S.A. (GSB, Rating Nacional de Longo Prazo ‘CC(bra)’), ao contrário de seus pares, possui perfil de crédito muito fraco, que pode ser ainda mais pressionado pela menor liquidez do mercado e pelo ambiente de juros elevados.