A atual presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, conquistou um lugar de destaque na lista das Mulheres Mais Poderosas do Mundo, publicada anualmente pela revista Forbes, no 24º lugar, emergindo como a única representante brasileira mencionada.
À frente do segundo maior banco da América Latina, a executiva paraibana assumiu a liderança do Banco do Brasil (BBAS3) no início de janeiro do ano corrente.
Com esse feito, Medeiros entrou para a história dos 215 anos do banco como a primeira mulher a assumir a presidência do BB, e é também a única mulher liderando uma das empresas brasileiras presentes na Forbes Global 200, que reúne as maiores companhias de capital aberto do mundo, segundo a revista.
Medeiros ascendeu ao cargo de presidente do BB após uma trajetória como funcionária de carreira no banco. Ela foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sucedeu Fausto Ribeiro.
Nos dois anos anteriores, Medeiros desempenhou o papel de Gerente Executiva na Diretoria de Clientes Pessoa Física (PF) e Micro e Pequenas Empresas (MPE) do BB, responsável pela gestão dos relacionamentos com os clientes. Além disso, ela teve experiência prévia no BB Seguros e foi reconhecida em 2017 pelo Programa de Ascensão Profissional de Executivos do Banco do Brasil.
A seleção da Forbes destacou mulheres que exerceram notável influência e poder em diversas esferas, incluindo empresárias, executivas, políticas e artistas ao longo do ano. A avaliação considerou quatro métricas principais: dinheiro, mídia, impacto e esferas de influência.
Além de Medeiros, a lista das Mulheres Mais Poderosas do Mundo inclui nomes como Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia; Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu; Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos; Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália; Taylor Swift, cantora; Karen Lynch, presidente da CVS Health, entre outras personalidades influentes em diferentes campos.
A Forbes utilizou critérios variados dependendo do setor de atuação de cada mulher. Para líderes políticas, foram considerados o Produto Interno Bruto (PIB) e as populações dos países que lideram.
Já para líderes corporativas, foram contabilizadas receitas, avaliações e o número de funcionários em suas organizações. O alcance na mídia e nas redes sociais também foi um dos critérios essenciais analisados para todas as mulheres destacadas.
A lista das 100 mulheres mais poderosas elaborada pela Forbes visa reconhecer o papel crucial desempenhado por essas líderes na formação de negócios, produtos e questões políticas que moldam o mundo contemporâneo.