Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com - As ações da Petrobras abriram em queda com a confusão envolvendo a política de preços da estatal, arrastando o Ibovespa junto. A PetroRio liderava as altas seguindo a disparada do petróleo no exterior. Fora do índice, a Biosev subia após a compra da empresa pela Raízen.
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Essas são as principais notícias corporativas desta segunda-feira (8):
Petrobras - A Petrobras admitiu ter ampliado de três meses para um ano o prazo em que calcula a paridade internacional de preços dos combustíveis, conforme informação publicada pela Reuters na sexta-feira (5) e que levou agentes de mercado a questionarem sobre a transparência das informações da estatal. Segundo a empresa, a política comercial não foi alterada e a companhia segue a precificação de combustíveis alinhada aos preços internacionais convertidos para reais pela taxa de câmbio real/dólar americano. Os papéis preferenciais caíam 1,41%, a R$ 28,63, enquanto os ordinários recuavam 1,35%, a R$ 29,28.
PetroRio (SA:PRIO3) - A PetroRio comunicou ter concluído a aquisição da participação de 30% da Petrobras (SA:PETR4) no Campo de Frade, após a assinatura de termo aditivo de concessão pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os papéis subiam 3,06%, a R$ 80,80, seguindo a disparada do petróleo no exterior.
Biosev - A Raízen, líder mundial em açúcar e etanol de cana-de-açúcar, assinou nesta segunda-feira acordo para comprar a Biosev (SA:BSEV3), uma das maiores empresas do setor, em uma transação que envolverá pagamento de R$ 3,6 bilhões e ações. Os papéis disparavam 9,6%,a R$ 8,56.
Cosan (SA:CSAN3) - A Cosan informou que seu conselho de administração aprovou nesta sexta-feira um novo plano de recompra de ações ordinárias de emissão da companhia. Os papéis subiam 1,16%, a R$ 79,65.
BR Distribuidora (SA:BRDT3) - A BR Distribuidora informou neste domingo que retomou pela manhã a comercialização de gasolina de aviação, que estava suspensa desde meados da semana após a detecção de um parâmetro do combustível fora de limites de especificação. A ação subia 0,53%, negociada a R$ 22,60.
BB Seguridade (SA:BBSE3) - A BB Seguridade (SA:BBSE3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 916,6 milhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 19,1% em relação ao mesmo período de 2019, afetado pelo resultado financeiro, diante da Selic ainda em piso histórico e pelo efeito da alta do IGP-M em planos de previdência. A empresa também informou que pagará R$ 948 milhões em dividendos, equivalente a 47% do lucro líquido do segundo semestre de 2020. Os papéis subiam 0,49%, a R$ 8,56.
Grupo Ultra - O Grupo Ultra, que está em um processo de redução de ativos considerados não estratégicos, avançou na venda de dois grandes negócios: a indústria química Oxiteno, avaliada em R$ 8 bilhões, e a rede de farmácias Extrafarma. A ação caía 0,13%, a R$ 23,57.
Vale (SA:VALE3) - Perto de completar 24 anos de privatização, a Vale caminha para encerrar 2021 com menos presença do setor público entre seus sócios. O movimento é puxado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, que vendeu mais de R$ 10 bilhões em ações da mineradora em 2020 e poderá, em breve, se despedir da companhia. A ação subia 0,87%, a R$ 93,50.
IRB Brasil (SA:IRBR3) - O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação para apurar a disparada nas ações da IRB Brasil Resseguros negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo na última semana de janeiro. A ação caía 0,58%, a R$ 6,87.
Com informações da Reuters, Estadão Conteúdo e Agência Brasil
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