A oferta secundária de ações da Braskem (BRKM5) não se concretizou dessa vez.
Segundo fontes disseram à Bloomberg, os acionistas controladores da petroquímica, Petrobras (PETR3)(PETR4) e NSP Investimentos (Novonor, ex-Odebrecht), decidiram adiar o follow-on que poderia movimentar até R$ 8,06 milhões.
A Novonor estava disposta a vender 79.182.48 ações preferenciais e a Petrobras, 75.704.061, segundo prospecto preliminar da operação.
A demanda maior estaria em R$ 40 por ação. Para os vendedores, esse valor não fazia sentido, diz a Exame.
A informação durante a tarde de quinta-feira (27), segundo a revista, era de que havia interesse suficiente e até superior a todo volume de ações a ser pulverizado nesse valor, o que em tese daria espaço para ampliar um pouco o resultado final.
A pressão dos investidores por esse preço aumentou no fim do dia , mas os envolvidos já haviam alertado que nessa cotação específica ninguém estava interessado em sair da posição — nem mesmo os bancos credores da Novonor, que participam de alguma maneira da decisão.
As ações da Braskem (BRKM5) encerraram o pregão de ontem (27) cotadas a R$ 46,51.
Coordenavam a oferta Morgan Stanley, JPMorgan, Bradesco BBI, Itaú BBA, Citi, UBS BB Investment Bank, BTG Pactual (BPAC11) e Santander Brasil (SANB11).
Com informações de Bloomberg e Exame.