sexta, 19 de abril de 2024
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Mercado Livre (MELI34) está comprometido em melhorar as suas margens, diz Goldman Sachs

Investimentos no seu ecossistema de fintech e comércio eletrônico valem a pena no crescimento consistente de usuários e maior engajamento, avalia banco

18 maio 2022 - 16h34Por Investing.com
 - Crédito: Divulgação

Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com - O Goldman Sachs (NYSE:GS) destaca que o Mercado Livre (NASDAQ:MELI) é uma das suas principais convicções entre as empresas que o banco acompanha, já que os investimentos no seu ecossistema de fintech e comércio eletrônico estão valendo a pena no crescimento consistente de usuários, maior engajamento e ganhos graduais de margem. 

Às 16:17, os BDRs de Mercado Livre (MELI34) caíam 8,68%, ao preço de US$ 31,23, enquanto as ações negociadas na Bolsa de Nova York (NYSE:MELI) caem 10,23%, a US$ 749,51.

Para o banco, o e-commerce está oferecendo um equilíbrio único entre investimentos em crescimento e lucratividade, ainda mais em um contexto em que esse trade-off é primordial para os acionistas.

Segundo o Goldman Sachs apurou, a administração da Mercado Livre está comprometida em melhorar a sua margem e rentabilidade. A ideia também é obter ganhos com a alavancagem operacional, enquanto mantém os investimentos em tecnologia e produtos. 

Após conversas com a equipe administrativa do Mercado Livre, o banco afirma que a empresa está buscando formas de reduzir custos sem afetar o crescimento. A ideia também é não impactar áreas estratégicas para a construção da vantagem competitiva, como por exemplo, a expansão da rede logística e a contratação de talentos de engenharia. 

As áreas que são deficitárias ou diluem as margens gerais podem sofrer algum ajuste em termos de como o capital está sendo alocado, embora a administração tenha destacado que elas ainda são vistas como estrategicamente importantes, como a operação 1P, que está concentrada em produtos de margem mais baixa. 

O Goldman Sachs explica que o objetivo seria expandir gradualmente as margens do Mercado Livre, ao invés de criar uma reação imediata para o cenário macroeconômico atual. 

Outro ponto destacado pela administração do e-commerce é sobre os efeitos positivos da implementação do cartão de crédito, principalmente nos níveis gerais de engajamento e NPS para os clientes.

Nesse sentido, o Goldman Sachs explica que esse produto constitui um alicerce fundamental na estratégia geral da empresa para impulsionar maiores níveis de principado em sua base de usuários por meio da implantação de diferentes produtos e serviços financeiros. 

O Goldman Sachs mantém a sua recomendação de compra das ações do Mercado Livre negociadas na Bolsa de Nova York, com preço-alvo de US$ 1.630,00.