sexta, 26 de abril de 2024
Balanço 2T21

Lucro líquido do Iguatemi (IGTA3) sobe 500% em um ano e atinge R$ 279 milhões no 2º tri

A dívida total da companhia encerrou o trimestre em R$ 3,08 bilhões, 6,2% abaixo do primeiro trimestre deste ano

10 agosto 2021 - 13h39Por Redação SpaceMoney

O Iguatemi (IGTA3) registrou um lucro líquido de R$ 279 milhões no segundo trimestre deste ano, valor 500% superior ao informado sobre o segundo trimestre de 2020.

As vendas totais atingiram R$ 2,7 bilhões, uma redução de 21,8% se comparado com dois anos atrás, 16,6% se excluídas as operações vendidas nesse período, e avanço de 354,4% em relação ao segundo trimestre de 2020.

As vendas mesmas áreas (SAS) aumentaram -16,6% na comparação com o segundo trimestre de 2019, enquanto o desempenho das vendas mesmas lojas (SSS) cresceu -14,5% a mais que dois anos atrás. Os aluguéis mesmas áreas (SAR) e os aluguéis mesmas lojas (SSR) cresceram, respectivamente, -7,1% e 2,8% na comparação com o segundo trimestre do ano retrasado.

A receita bruta atingiu R$ 228,2 milhões, crescimento de avanço sobre o período de abril a junho do ano de 2019, enquanto a receita líquida chegou a R$ 170,3 milhões, abaixo do segundo trimestre de 2019 em 9,3%. Os dados de receitas são provenientes principalmente da linha de aluguel.

A dívida total da companhia encerrou o trimestre em R$ 3,08 bilhões, 6,2% abaixo do primeiro trimestre deste ano.

A disponibilidade de caixa encontrava-se em R$ 1,8 bilhões, 10% a mais que nos três meses anteriores, o que levou a uma dívida líquida de R$ 1,3 bilhão e um múltiplo dívida líquida/Ebitda de 2,58x, uma queda de 0,68 ante o primeiro trimestre deste ano.

Com relação ao desempenho dos shoppings a 100%, o Iguatemi apresentou um aumento, em relação ao mesmo período de 2019, de 10,7% na receita bruta de aluguel do trimestre (Aluguel Mínimo + Overage + Locação Temporária), e atingiu R$ 271,4 milhões.

Já a receita de estacionamento totalizou R$ 30,8 milhões no segundo trimestre, retração de 46,4% ante dois anos antes. Segundo o comunicado, a queda reflete as restrições de fluxo impostas aos empreendimentos e aos períodos em que os shoppings ficaram fechados durante o trimestre.

A ocupação média do portfólio no trimestre foi de 90,1%, 2 p.p. abaixo do reportado sobre o segundo trimestre de 2019.

Com informações de FSB Comunicação.
 

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