sábado, 04 de maio de 2024
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GPA (PCAR3): venda de ativos avança, mas só deve se concretizar em 2024, diz CEO

Companhia está se desfazendo de negócios que considera não estratégicos, conforme busca reduzir o nível de endividamento, que no terceiro trimestre ficou em 5,9 vezes o EBITDA ajustado em 12 meses

07 dezembro 2023 - 08h17Por José Chacon

Apenas em 2024 deve acontecer a entrada de recursos provenientes da venda do GPA (PCAR3) e a concretização da operação, mesmo que o grupo esteja está avançando no processo, afirmou na última quarta-feira (6) o presidente-executivo do varejista, Marcelo Pimentel.

"Nenhum deles (dos negócios) vai acontecer em 2023. São projetos que estão avançando, mas a materialização desse caixa vai ocorrer ao longo de 2024", afirmou o executivo à Reuters, após evento da empresa com investidores, também quase descartando a chance de fechamento de qualquer acordo envolvendo os ativos neste ano.

A prinncípio, a GPA está se desfazendo de negócios que considera não estratégicos, conforme busca reduzir o nível de endividamento, que no terceiro trimestre ficou em 5,9 vezes o EBITDA ajustado em 12 meses, considerando a dívida líquida pós-arrendamento, de 7,042 bilhões de reais.

No cálculo de vendas já executadas, estão as alienações de participações na rede colombiana Éxito no valor de 790 milhões de reais, que Pimentel prevê que entre no caixa do GPA no primeiro trimestre de 2024, e na Cnova pelo equivalente a 54 milhões de reais, com pagamento de 80% do valor no atual trimestre.

Com a rede de postos e a sede, o GPA estima recursos potenciais da ordem de 500 milhões de reais, conforme já sinalizado no final de outubro. Atualmente, o GPA tem 66 postos em operação.

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