quarta, 24 de abril de 2024
Ações recomendadas

Goldman: Mercado Livre, Magalu e B2W estão com bom ponto de entrada

Segundo os analistas, os primeiros meses de 2021 começaram de maneira semelhante ao final de 2020 para as companhias varejistas e de e-commerce brasileiras

21 maio 2021 - 16h05Por Investing.com

Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com - Por conta da recente rotação de ações de valor para as de crescimento, as ações do Mercado Livre (NASDAQ:MELI), Magazine Luiza (SA:MGLU3) e B2W (SA:BTOW3) estão descontadas e criaram um bom ponto de entrada para o ecossistema de e-commerce da América Latina, disse o Goldman Sachs (NYSE:GS) em relatório desta sexta-feira (21).

Segundo os analistas, os primeiros meses de 2021 começaram de maneira semelhante ao final de 2020 para as companhias varejistas e de e-commerce brasileiras, com restrições da mobilidade impactando as operações físicas e acelerando a mudança dos consumidores para as plataformas digitais.

Para eles, parte dessa mudança deve continuar acontecendo mesmo com a reabertura das lojas, mas a capacidade das companhias de e-commerce de manterem o crescimento irá depender de como elas irão executar todas as promessas de diversificação de portfólio e experiência do usuário.

Com isso, os analistas mantiveram a recomendação de Compra para os papéis do Magazine Luiza e do Mercado Livre, que, segundo eles, têm construído ecossistemas positivos com bom engajamento dos usuários e boas experiências.

Eles também mantiveram a recomendação de Compra para a B2W e para as Lojas Americanas (SA:LAME4) por conta da rápida aceleração do crescimento do volume de mercadorias (GMV) à medida que a administração das empresas investe o forte caixa em aquisição de consumidores e distribuição de dividendos.

Os analistas esperam que o mercado de e-commerce do Brasil cresça 31% até o final de 2021, alcançando R$ 198 bilhões em GMV e abocanhando uma fatia de 13% do mercado total, com um aumento de novos consumidores e da frequência de compras dos já existentes.

Para 2024, eles esperam que a fatia do e-commerce alcance 20% de total as vendas no varejo brasileiro.