sexta, 03 de maio de 2024
Empresas

Enauta (ENAT3) planeja investir R$ 1,1 bi para desenvolvimento de Atlanta

Segundo CEO da empresa, o investimento na região definido em 2022 apontava anteriormente para U$ 1,2 bilhão, com a previsão de um sistema definitivo de produção em seis poços e um navio plataforma do tipo FPSO

29 setembro 2023 - 09h56Por Redação SpaceMoney
EnautaEnauta - Crédito: Divulgação

A Enauta (ENAT3) planeja usar a captação de R$ 1,1 bilhão em operações com debêntures anunciada neste mês para avançar com o projeto do campo de Atlanta, na Bacia de Santos, disse Décio Oddone, CEO da empresa, à agência Reuters.

 

De acordo com as informações, o objetivo do investimento também é voltado para se proteger contra oscilações do barril de petróleo

 

Segundo o executivo, o investimento em Atlanta definido em 2022 apontava anteriormente para U$ 1,2 bilhão, com a previsão de um sistema definitivo de produção, em seis poços e um navio plataforma do tipo FPSO.

 

No entanto, a compra do navio, que iria consumir cerca de US$ 500 milhões, foi cancelada e, por isso, a empresa optou por afretar a embarcação.

 

"A emissão foi de R$ 1,1 bilhão e, como houve o afretamento e não a compra, temos recursos para o fluxo de investimentos em Atlanta e para um colchão de liquidez para companhia, para capital de giro e enfrentar flutuações de preços de petróleo comuns nesse mercado", disse o executivo.

 

A perfuração dos poços já foi realizada e agora o campo está em fase de instalação de âncoras e de linhas de produção. "Tudo anda como era programado", destaca.

 

Oddone ressalta que, no momento, a Enauta não pensa em novas captações, uma vez que já há recursos suficientes para Atlanta.

 

A expectativa é que o sistema de produção definitivo esteja pronto em meados de 2024, com capacidade para produzir 50 mil barris ao dia.

 

Segundo ele, o petróleo de Atlanta tem baixo teor de enxofre e menos poluentes, tipo cobiçado para produção de bunker, combustível para navegação. 

 

"É um petróleo bem demandado e quem vai continuar extraindo no futuro é a empresa de baixo custo e menos emissão", concluiu o executivo. 

 

As informações são da agência Reuters.