A Embraer (EMBR3) registrou um prejuízo líquido de R$ 234,2 milhões no terceiro trimestre deste ano. O montante mostra que a companhia reduziu suas perdas em 64% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o indicador foi negativo em R$ 649,0 milhões.
O prejuízo líquido ajustado foi de R$ 179,7 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 380,7 milhões. O Ebitda ajustado foi de R$ 410,7 milhões.
Com isso, a margem Ebitda ajustada no terceiro trimestre foi de 8,2%, ante margem negativa de 1% no período de julho a setembro de 2020.
A receita líquida da companhia somou R$ 5 bilhões de julho a setembro, alta de 22% sobre igual intervalo do ano anterior.
A margem bruta consolidada alcançou 18,9%, contra 7,3% um ano antes.
Em setembro, a dívida líquida da companhia estava em R$ 9,8 bilhões ante R$ 9,2 bilhões três meses antes.
A Embraer registrou também um fluxo de caixa livre positivo no terceiro trimestre pela primeira vez em mais de dez anos, no valor de R$ 123,3 milhões.
Com isso, a companhia revisou a projeção para o fluxo de caixa livre no ano para mais de US$ 100 milhões, ante intervalo de US$ 150 milhões negativos a zero (“break even”) informados anteriormente.
A Embraer entregou nove aeronaves comerciais e vinte e uma executivas (quatorze jatos leves e sete grandes), um total de 32 jatos comerciais e 54 executivos (36 jatos leves e 18 grandes) entregues nos primeiros nove meses do ano.
Após uma sólida atividade comercial no período, em todos os segmentos de negócio, a carteira de pedidos firmes (backlog) encerrou o trimestre em US$ 16,8 bilhões.