O mercado de criptomoedas não está vivendo, nem de longe, seu melhor momento. Porém, as plataformas de negociação estão de olho no futuro e mantendo seus investimentos em patrocínios esportivos.
A Binance, por exemplo, anunciou na semana passada que seria a patrocinadora exclusiva de criptomoedas do Brasileirão pelos próximos três anos. Assim como em outros mercados, o Binance Launchpad será usado para desenvolver NFTs e tokens de fãs.
“É importante para ajudar a expandir a adoção de criptomoedas e gerar impacto positivo para nossos usuários, a comunidade de criptomoedas e blockchain e a sociedade como um todo no Brasil”, disse Changpeng “CZ” Zhao, CEO da Binance, em comunicado.
As empresas de criptografia esperam alcançar mais investidores de varejo por meio de clubes de futebol e estão investindo no setor.
Pelo mundo
No início de 2022, a Binance se tornou a principal patrocinadora global da seleção masculina de futebol da Argentina. O contrato tem prazo de cinco anos e marca a primeira vez que a bolsa patrocinou uma seleção nacional.
Em Portugal, o vencedor do campeonato de 2022, o FC Porto, também conta com a Binance como patrocinadora. Já na Itália, a Binance patrocina a Lazio, que ocupa o quinto lugar na Série A, o campeonato italiano de futebol.
E a Binance não está sozinha. A WhaleFin, plataforma de negociação de ativos digitais, pagará 20 milhões de libras para patrocinar a manga da camisa do Chelsea Football Club na próxima temporada, segundo o Financial Times.
Anteriormente, outro time da Premier League, o Manchester United, fechou um acordo de patrocínio com a plataforma blockchain Tezos. O Manchester City, que venceu o campeonato britânico este ano, tem um acordo de patrocínio global com a corretora de criptomoedas OKX.
Ainda este ano, em meio a nomes como Hyundai e Coca-Cola, o Crypto.com será um dos patrocinadores oficiais da Copa do Mundo.
Embora o futebol seja uma opção óbvia na Europa e na América do Sul, outros esportes estão concorrendo a dólares criptográficos. A Crypto.com tornou-se parceira global da Fórmula 1 em 2021 em um acordo no valor de US$ 100 milhões, segundo a CNBC, e mais recentemente lançou um contrato de nove anos com o Grande Prêmio de Miami.
*Com informações do Blockworks.co