sábado, 04 de maio de 2024
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Dexco (DXCO3) fará emissão de notas comerciais escriturais no valor de R$ 625 mi

As notas terão prazo de vencimento de até 10 anos, contado da data de emissão

28 setembro 2023 - 11h00Por José Chacon
 - Crédito: Reprodução/Duratex

A Dexco (DXCO3) aprovou a estruturação da sua terceira emissão de notas comerciais escriturais, para colocação privada, no valor inicial de R$ 625 milhões. 

 

Segundo a companhia, o montante pode ser diminuído em até R$ 125 milhões, em virtude do não exercício da opção do lote adicional na operação de securitização, à qual as notas comerciais escriturais estão vinculadas, desde que observado o valor mínimo de R$ 500 milhões e o procedimento de bookbuilding previstos na operação de securitização.

 

A princípio, serão emitidas, em série única, 625.000 notas comerciais escriturais.  Tal quantidade pode ser diminuída em até 125.000, caso não haja exercício da opção do lote adicional no âmbito da Operação de Securitização.

 

As notas comerciais escriturais terão prazo de vencimento de até 10 anos, contado da data de emissão.

 

Adicionalmente, a subsidiária integral da companhia, Duratex Florestal, realizará sua segunda emissão de notas comerciais escriturais, para colocação privada, no valor inicial de R$ 1,250 bilhão, com possibilidade para diminuir em até R$ 250 milhões. 

 

As notas comerciais escriturais farão jus ao pagamento de juros remuneratórios correspondentes a um determinado porcentual, a ser definido a partir do procedimento de bookbuilding previsto na operação de securitização.

 

Isto é, o porcentual correspondente à taxa interna de retorno do Título Público Tesouro IPCA+ com juros semestrais (NTN-B), com vencimento em 2032, acrescida de spread de 0,55% ao ano ou 5,70% ao ano, equivalente ao que for maior.

 

A Dexco destaca que ambas as emissões, por sua vez, inserem-se no contexto da operação de securitização, que resultará em uma emissão de certificados de recebíveis do agronegócio (CRA), em volume proporcional às quantidades de notas comerciais escriturais emitidas.

 

Desta forma, os créditos do agronegócio serão vinculados como lastro, de modo que as notas ficarão vinculadas ao CRA e ao patrimônio separado.