Na noite de quarta-feira (27), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) emitiu uma nota técnica em que negava todas as medidas cautelares pedidas pela brMalls (BRML3) com o objetivo de conter a participação de Aliansce Sonae (ALSO3) na assembleia-geral agendada para amanhã (29). As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Ele esclarece que a operadora pleiteava a proibição de participação da Aliansce em assembleias, direito de voto ou indicação de integrante do conselho de administração, assim como de requerer voto múltiplo ou até mesmo de alugar participação a terceiros.
Para barrar a Aliansce Sonae, a brMalls alegava eventual conflito de interesses. Além de indeferir o pedido, o órgão antitruste permite que a Aliansce Sonae exerça seus direitos como acionista da brMalls.
A Aliansce possui 8,5% das ações da empresa concorrente (percentual que, somado com o detido pela canadense CPPIB, sua sócia, totaliza 10,7%). Desde janeiro, já fez três propostas para comprá-la. Pela decisão do Cade, a Aliansce está autorizada a votar com ações correspondentes a 4,99% do capital da BR Malls.
As ações oscilam positivamente hoje (28). Por volta das 12:30, ALSO3 subia 0,33%, a R$ 21,02. Já BRML3 avançava 0,87%, a R$ 9,28.
Com informações de Lauro Jardim, do jornal O Globo.