segunda, 29 de abril de 2024
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Brasil pode voltar ao top 10 das maiores economias em 2023, diz Austin Rating

O país segue em ritmo de crescimento pelo oitavo trimestre consecutivo e pode avançar 2,4% no PIB ainda este ano, aponta Alex Agostini, economista-chefe da agência

04 setembro 2023 - 08h12Por Redação SpaceMoney

De acordo com um estudo recente da Austin Rating, agência brasileira de classificação de risco de crédito, o Brasil poderá estar novamente entre as 10 maiores economias do mundo ainda em 2023.

 

As projeções da agência são que o Brasil tenha um avanço de 2,4% do PIB neste ano — acima do que espera o Fundo Monetário Internacional (FMI).

 

Nesse sentido, a estimativa é que o PIB brasileiro atinja US$ 2,081 trilhões, já que segue em ritmo de crescimento pelo oitavo trimestre consecutivo.

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB do Brasil cresceu 0,9% no segundo trimestre ante os três primeiros meses deste ano — o que já colocou o país no 7º posto global para o período, empatado com a Romênia. 

 

O ranking do segundo trimestre foi liderado pelo Japão, com PIB 1,5% mais alto que no trimestre inicial do ano, seguido por Eslovênia e Taiwan (1,4%), Costa Rica e Turquia (1,3%) e Malásia (1,0%).

 

Dessa forma, o crescimento da economia brasileira no período de abril a junho superou a média global de 0,5% e a média do G7, de 0,7%. Na Zona do Euro, o crescimento no período também foi menor que o brasileiro, de 0,3%.

 

Para o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, o Brasil precisa continuar fazendo a lição de casa. Isto é, aprovando as medidas necessárias, como já vem acontecendo com o novo marco fiscal, avançando na reforma tributária, trazendo a continuidade da queda de juros e mostrando um equilíbrio maior nas questões institucionais, “para assim resgatar a confiança de empresários e investidores”.

 

“Estamos em um caminho bastante sólido [...] e, se de fato o crescimento for em um ritmo maior do que o que projetamos e o real voltar a se valorizar, o Brasil pode inclusive chegar a ocupar a 8ª colocação em 2023”, conclui o economista.