A BR Distribuidora (BRDT3) reportou lucro líquido de R$ 382 milhões no segundo trimestre deste ano, e apurou um crescimento de 103,2% ante o mesmo período do ano anterior.
Já o lucro antes dos juros, tributos, depreciação e amortização ajustado (Ebitda, na sigla em inglês), encerrou o trimestre em R$ 1,018 bilhão, alta de 24,8% em comparativo ao mesmo trimestre de 2020.
Com crescimento de 95% na receita líquida ante o segundo trimestre de 2020, a companhia comenta que nos últimos doze meses foram mais de 302 novos postos de combustíveis abertos.
O lucro bruto não ficou por menos. No trimestre, foi observado um crescimento de 113,6% (R$ 1,273 bilhão) em comparação ao apurado de 2020 (R$ 596 milhões). Contudo, computa uma queda de 32% em relação ao primeiro trimestre deste ano.
O segmento de B2B (business to business) apresentou recuo de 11,3% no volume de vendas, porém, no mercado de aviação, o volume foi bem maior: alta de 276,7% ante ao segundo trimestre de 2020.
Além disso, o endividamento líquido aumentou R$ 1,5 bilhão, e atingiu o patamar de R$ 6,6 bilhões - foi resultada uma alavancagem de 1,4x ao final do segundo trimestre.
Segundo a companhia, o aumento do endividamento se deve ao pagamento de R$ 1,1 bilhão aos acionistas sob a forma de dividendos e R$ 600 milhões em variação de capital de giro.
Juros sobre capital próprio e dividendos
A BR Distribuidora anunciou R$ 2,85 bilhões em proventos para este ano.
ESG
No trimestre, a BR distribuidora (BRDT3) criou uma área de ESG (Environmental, Social and Governance).
No período, a companhia foi listada no índice FTSE4Good - vinculado à bolsa de valores de Londres com nota máxima em governança corporativa e requisitos ambientais para cadeia de fornecedores, e com pontuações relevantes em critérios relacionados a gerenciamento de riscos, mudança do clima e exigências sociais para cadeia de fornecedores.
O índice FTSE4Good reúne as principais companhias globais de capital aberto que atendam aos requisitos ESG.