Balanços

BB Seguridade anuncia lucro de R$ 977 milhões no 1º tri

Alta de 10,7% ante o mesmo período no ano passado

- Divulgação/BB
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A BB Seguridade (BBSE3), braço de seguros e previdência do Banco do Brasil, anunciou nesta segunda-feira (3) seus resultados obtidos no primeiro trimestre.

O lucro líquido da BB Seguridade cresceu R$94,3 milhões (+10,7%) na comparação com o mesmo período do ano passado. A companhia reforça que esse foi um "desempenho bastante robusto considerando que o primeiro trimestre de 2020 foi um pouco impactado pelas adversidades impostos pela pandemia da Covid-19, enquanto o primeiro trimestre de 2021 foi impacto na sua totalidade".

Os principais fatores que explicam a variação do lucro em relação ao mesmo período de 2020 são:

Brasilprev (+R$70,7 milhões): impulsionado pela melhora do resultado financeiro, com perda inferior à registrada no 1T20, em função de alta nos indicadores de inflação que atualizaram os ativos do plano de benefício definido em ritmo superior aos que atualizaram os passivos, e pelo aumento do resultado operacional, sustentado tanto pelo incremento das receitas com taxa de gestão como pela melhora do índice de eficiência;

BB Corretora (+R$28,2 milhões): decorrente da evolução de 5,2% nas receitas de corretagem, com incremento nos principais segmentos (seguros, previdência e capitalização), aliada a melhora da margem operacional;

Brasilcap (+R$7,0 milhões): em função do crescimento do resultado financeiro e aumento na receita com cota de carregamento, com um mix de arrecadação concentrado em títulos mais longos, que apresentam carregamento superior aos títulos mais curtos;

Brasilseg (+R$2,3 milhões): com incremento dos prêmios ganhos e menor alíquota efetiva de impostos, efeitos que foram parcialmente compensados pela piora na sinistralidade, com o agravamento da crise sanitária gerada pela pandemia de Covid-19, e pela queda do resultado financeiro; e

Resultado financeiro líquido da holding (-R$10,8 milhões): impactado pelo menor volume de aplicações financeiras, decorrente da restituição de capital aos acionistas realizada em abril de 2020, e pela queda da taxa Selic.

A companhia afirma que a "expectativa de avanço da imunização da população ao longo dos próximos meses tende a contribuir com a redução no número de mortes por Covid-19 e permitir uma retomada mais plena da atividade econômica, o que favorece a performance comercial e os indicadores de sinistralidade".