Inteligência Artificial

OpenAI e Microsoft ajustam parceria bilionária

OpenAI e Microsoft revisam parceria e abrem espaço para novos rumos na inteligência artificial.

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OpenAI e Microsoft revisam parceria estratégica em inteligência artificial.
CEOs redefinem a parceria entre OpenAI e Microsoft. (Arte: SpaceMoney)

Acordo abre espaço para reestruturação da OpenAI e traz reflexos ao mercado global

A OpenAI e a Microsoft anunciaram um acordo preliminar para revisar sua parceria estratégica, marcando um novo capítulo em uma das colaborações mais valiosas da história recente da tecnologia.

Segundo comunicado conjunto, as empresas firmaram um memorando de entendimento não vinculante, com o objetivo de alinhar interesses e permitir que a OpenAI avance em sua reestruturação societária.

O que muda para a OpenAI

A companhia criadora do ChatGPT busca transformar-se em uma empresa de benefício público, abrindo espaço para captar capital em larga escala sem perder de vista sua missão de segurança na IA. O modelo híbrido — que combina uma fundação sem fins lucrativos com uma subsidiária de lucro limitado — vinha sendo alvo de críticas e pressões de investidores.

Agora, a OpenAI ganha mais autonomia para buscar capacidade de computação fora da Microsoft, sem romper totalmente os laços com a big tech.

O que a Microsoft ganha

A gigante de Redmond, que já investiu dezenas de bilhões de dólares na OpenAI, garantiu o que mais queria: acesso contínuo à tecnologia e aos produtos de ponta da startup. Após o anúncio, as ações da Microsoft subiram 2,4% no after market.

Resistências e riscos

O acordo ainda depende de aprovação regulatória. Há pressões de fundações filantrópicas e até um processo judicial movido por Elon Musk para barrar a reestruturação.

Apesar dos riscos, a mensagem é clara: a inteligência artificial segue sendo o epicentro da competição global.

Reflexos para investidores brasileiros

Para Fábio Murad, CEO da SpaceMoney e criador do método Super ETF, o movimento reforça uma tendência inescapável: “O investidor que insiste em olhar apenas para o Brasil perde o jogo da liberdade financeira. Enquanto aqui comemoramos 4% em dólar em uma década, quem estava posicionado no S&P 500 viu o capital multiplicar quase três vezes”.

Murad destaca que o acordo entre OpenAI e Microsoft é apenas mais uma evidência da força dos mercados globais: “Empresas líderes em tecnologia estão definindo o futuro — e o investidor precisa estar dentro desse futuro. É por isso que defendemos a estratégia com ETFs internacionais e Covered Calls: porque ela coloca o brasileiro em dólar, com previsibilidade e escala”.