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Só o Lula sobe os juros: enquanto o mundo corta, o Brasil isola o investidor

Enquanto o mundo corta juros, o Brasil caminha na contramão com Selic a 15%

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Enquanto o mundo reduz taxas de juros, Brasil segue na contramão, impactando o investidor com Selic a 15% em contraste com políticas monetárias globais | Crédito: Agência Brasil

Em um mundo que começa a cortar juros, o Brasil caminha na direção contrária. Não por necessidade econômica, mas por convicções políticas, ruído fiscal e uma preferência quase patológica por juro alto. E isso deve custar muito caro a quem ainda insiste em manter seu patrimônio 100% atrelado ao real.

Nos Estados Unidos, a história é outra. A inflação desacelera. O consumo enfraquece. A curva de juros futuros cede. O mercado já precifica até três cortes do FED ainda em 2025. Em Wall Street, ativos renovam máximas. O petróleo despenca, impulsionando a confiança do consumidor. A Europa também respira, com inflação sob controle e o euro se valorizando fortemente. E até o Leste Europeu, frequentemente ignorado pelos grandes gestores, sobe mais de 45% em dólar no ano.

Enquanto isso, no Brasil, o discurso do Banco Central endurece. Mesmo com a inflação sob controle e o desemprego em mínimas históricas, o tom é de austeridade prolongada. A Selic já atingiu 15% e pode permanecer assim por muito tempo. Mas para quem serve isso?

A resposta é simples: serve aos grandes fundos de renda fixa, à elite rentista e ao governo, que posterga reformas estruturais e aposta na popularidade via reposição de salário real. Para o investidor comum, para o pequeno empresário e para o jovem que precisa de crédito para empreender, o cenário é asfixiante.

Juros brasileiros isolados na política monetária global

Essa desconexão entre o Brasil e o resto do mundo está se tornando perigosa. Não se trata de divergência saudável. É isolamento. Enquanto o México caminha para juros de 7%, a Colômbia começa a reavaliar cortes e até a China ensaia estímulos fiscais, o Brasil aperta ainda mais o cinto. É como remar contra a maré — só que sem barco de resgate.

E aqui entra o ponto mais sensível da minha análise: o câmbio. O real hoje está forte. Sim, isso é verdade. Mas é uma força estatística, não estrutural. O dólar global está fraco. E é isso que empurra o real temporariamente. O risco? Essa valorização gera uma falsa sensação de estabilidade — e muitos brasileiros, seduzidos por esse “calmante cambial”, deixam de dolarizar seu patrimônio no momento mais estratégico para fazê-lo.

Essa janela de dólar fraco não vai durar para sempre. Historicamente, o real é uma das moedas mais frágeis do planeta. E qualquer estresse político, fiscal ou institucional — como o recente embate do Executivo com o Congresso — pode disparar uma reversão abrupta. Quando isso acontecer, será tarde demais.

Alternativas para o investidor brasileiro

O investidor precisa entender: quando a Selic cair (e ela vai cair em algum momento), os ativos indexados ao CDI perderão atratividade. Fundos DI, CDBs e Tesouro Selic não vão mais entregar a ilusão de “ganho real” que encantou tanta gente nos últimos anos. E quem estiver fora do dólar, fora do mercado global, vai perder duas vezes: na rentabilidade e na moeda.

Nos Estados Unidos, o cenário é o oposto. Mesmo com juros em queda, por exemplo, o mercado oferece ativos com potencial de crescimento e mecanismos sofisticados de geração de renda. ETFs como SPY, QQQ, SCHD, JEPI e EEM permitem exposição a empresas líderes globais, dividendos consistentes e operações com opções para gerar fluxo de caixa mensal. Tudo isso com liquidez, proteção cambial natural e segurança jurídica.

Além disso, o investidor pode acessar regiões como a Europa ou o Leste Europeu por meio de ETFs setoriais ou geográficos. Não é necessário abrir conta em corretoras exóticas. Tudo está na bolsa americana. Com poucos cliques, você pode investir em ativos que hoje acumulam alta de 30%, 40% ou mais — em dólar.

Mas o que mais me preocupa no Brasil é o clima institucional. A cada semana, surgem ameaças tributárias, mudanças retroativas, medidas provisórias de impacto duvidoso. O Executivo não aceita perder votações no Congresso e ameaça judicializar decisões via STF. Isso mina a previsibilidade — um dos pilares de qualquer plano patrimonial sério.

Super ETF: crie sua liberdade financeira

Por isso, no Super ETF, nossa missão não é apenas ensinar o brasileiro a investir fora. É dar a ele o que o Brasil não oferece: liberdade, estratégia, clareza e renda em moeda forte. Não se trata de fuga, mas de sobrevivência. De tomar as rédeas da própria vida financeira.

Você não precisa ter milhões para operar com opções nos Estados Unidos. Não precisa ser trader profissional. Com US$ 2 mil, você já pode montar uma carteira eficiente com ETFs e aplicar estratégias como Covered Call ou Wheel para gerar renda passiva recorrente. Com consistência, controle de risco e proteção cambial.

O dólar pode estar fraco hoje. Mas você não deve interpretá-lo como um problema — e sim como uma oportunidade. É a chance de transferir recursos com menos custo, acessar ativos globais com desconto e sair da armadilha do “real forte temporário”.

Se você está esperando o momento ideal para começar, saiba: ele já chegou. Não porque tudo está bem, mas porque tudo pode piorar a qualquer momento — como acontece frequentemente por aqui. A diferença é que agora você pode agir antes da tempestade.

Por fim, o investidor sério não pode mais operar com base em manchete. Precisa de método. De proteção. De estratégia. E principalmente, de uma fonte de renda que não dependa da vontade do próximo ministro da Fazenda ou do presidente da Câmara.

O Brasil pode seguir em sua marcha solitária de juros altos. Mas você não precisa ir junto. Existem mercados mais seguros, estratégias mais eficientes e moedas mais sólidas. E eles estão todos a poucos cliques de distância.

A única pergunta que resta é: você vai continuar assistindo ou vai começar a operar com visão global?