Depois de três altas consecutivas de 1 ponto, que colocaram a Selic em 14,25% ao ano em março, o Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizou uma “dosagem menor” para a decisão desta quarta-feira (7). A maior parte do mercado agora espera um ajuste de 0,50 ponto, movimento que pode encerrar – ou quase – o ciclo de aperto iniciado em dezembro.
O Questionário Pré-Copom mostrou que 74% dos economistas apostam numa alta de 0,50 p.p. amanhã. Outros 21% projetam 0,75 p.p. e apenas 5% que esperam estabilidade.
O Citi, por exemplo, reduziu a projeção de alta de 0,75 p.p. para 0,50 p.p. depois de declarações “mais cautelosas” de diretores do BC.
Mesmo com a desaceleração, parte das casas – como JP Morgan e XP – ainda prevê que a Selic possa tocar 15% ou mais se a inflação teimar em subir.
Os analistas estão tentando prever a Selic de amanhã…
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Por que o BC deve apertar menos
Na decisão de 19 de março, o Copom elevou os juros para 14,25% e avisou que o próximo ajuste seria “de menor magnitude”. Dependendo da trajetória dos preços e da atividade.
Desde então, o real se fortaleceu, as commodities recuaram e os núcleos de inflação mostraram leve melhora. Abos fatores reforçam a busca de “aterrissagem suave” defendida pelo novo presidente do BC, Gabriel Galípolo.
O que acontece depois da decisão da Selic?
Se acontecer o esperado e o Copom subir 0,50 ponto para 14,75%:
- Crédito permanece caro, mas o sinal de freio é positivo para a confiança; boa parte do mercado aposta em juros estáveis pelo menos até o 1º trimestre de 2026.
- A inflação deve começar a convergir lentamente para o centro da meta em 2026, ajudada pelo recuo recente do dólar e da energia.
Se uma surpresa acontecer e vier um aumento de 0,75 ponto:
- A Selic já chegaria a 15% amanhã, aproximando-se das projeções mais pessimistas; o custo do capital subiria mais rápido, pressionando consumo e investimentos já no 2º semestre.
Por fim, num terceiro cenário, improvável, de manutenção ou corte:
- O alívio imediato no custo financeiro impulsionaria bolsas e câmbio, mas aumentaria o risco de desancorar expectativas de inflação. Isso forçaria o BC a apertar mais adiante. (análise da redação)
Em qualquer dos casos, a mensagem de amanhã deve insistir na dependência dos dados: se o IPCA e as expectativas continuarem elevados, o Copom poderá preservar juros em patamar restritivo por mais tempo – mesmo que o ciclo de altas termine já nesta reunião.
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