domingo, 28 de abril de 2024
Economia norte-americana

O que esperar para economia dos EUA em 2024? CFOs estão mais otimistas

Quando questionados sobre o nível de otimismo, em uma escala de 0 a 100, a média atribuída pelos diretores financeiros foi de 58, avanço de 1,8 ponto

04 janeiro 2024 - 14h45Por Redação SpaceMoney
 - Crédito: Sharon McCutcheon via Unsplash

Os CFOs norte-americanos estão ligeiramente mais otimistas em relação à economia do país em 2024, segundo uma pesquisa da Fuqua School of Business, da Duke University (EUA), e as unidades do Federal Reserve (Fed, o equivalente ao Banco Central dos EUA) em Richmond e Atlanta.

Grande parte das empresas esperam que seus preços de mercado cresçam acima dos níveis pré-Covid no próximo ano. O levantamento foi realizado entre 14 de novembro e 1 de dezembro.

Quando questionados sobre o nível de otimismo em relação à economia dos EUA, em uma escala de 0 a 100, a média atribuída pelos diretores financeiros foi de 58, um crescimento em relação aos 56,2 do terceiro trimestre.

A euforia em relação às perspectivas de suas próprias empresas permaneceu mais elevada do que o entusiasmo econômico, com uma média de 67,3. Vale destacar, no entanto, que esse sentimento diminuiu um pouco, se comparado com os 67,8 do terceiro trimestre.

“Junto com o crescimento do otimismo econômico, as expectativas dos participantes da Pesquisa com CFOs com relação ao crescimento econômico nacional aumentaram em comparação com a pesquisa anterior”, afirma Sonya Ravindranath Waddell, vice-presidente e economista do Fed de Richmond.

O crescimento médio esperado para empregos está em 2,7% para 2024, um aumento em relação aos 2,2% de 2023. Já as perspectivas para o crescimento das receitas devem permanecer em torno dos 5% para este ano. 
 
Espera-se que o aumento médio dos preços e dos custos unitários desacelere dos atuais 5% para 3% e 4%, respectivamente, no período. Apesar das expectativas geralmente positivas para 2024, há indicações de que algumas empresas estejam reduzindo gastos, como vem sendo evidenciado pela diminuição na quantidade de empresas que divulgam aumento de gastos.