Os mercados globais mostram desempenho misto na manhã desta quarta-feira (30). A princípio, investidores aguardam a decisão do Federal Reserve. Futuros do S&P 500 e Nasdaq operam com leve alta. No entanto, o minério de ferro segue em queda. Este recuo amplia a pressão sobre ativos ligados às commodities. Além disso, reforça a cautela dos investidores. A expectativa recai sobre dados como PIB, ADP e resultados de grandes empresas de tecnologia nos próximos dias.
Os mercados de ações nos EUA seguem sem tendência clara. Em primeiro lugar, os futuros do S&P 500 e Nasdaq avançam. Por outro lado, o Dow se mantém estável. O rally das big techs como Microsoft e Meta permanece no foco. Bem como os balanços da Apple e Amazon que serão divulgados ainda esta semana.
Nesse meio tempo, o minério de ferro registra nova rodada de recuo. Após cotação de US$ 97,84 por tonelada em meados de julho, a commodity enfrenta pressão. Por causa de excesso de oferta global e arrefecimento da demanda chinesa, seu maior consumidor. Sem dúvida, especialistas indicam que o panorama de mercado pode estender a tendência de baixa até o segundo semestre de 2025.
A agenda macro dos EUA promete influenciar decisivamente o humor dos mercados. Em síntese, hoje saem os dados preliminares do PIB do 2º trimestre. Ao mesmo tempo, o relatório ADP antecipa saldo de vagas no setor privado. A confirmação ou revisão dessas estimativas será essencial para calibrar expectativas sobre a política monetária do Fed.
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Como resultado, a volatilidade pode aumentar no curto prazo. Isso ocorre à medida que investidores se posicionam para possíveis surpresas nos números econômicos. Bem como na orientação futura do Fed. Acima de tudo, a cautela prevalece. Uma vez que qualquer sinal via dados ou balanços pode renovar o movimento nos mercados globais.
Como os movimentos dos mercados globais podem mexer com os brasileiros?
Mesmo com decisão do Fed ainda não anunciada, o cenário global repercute fortemente no Brasil. Em outras palavras, a queda do minério de ferro pode impactar negativamente ações da Vale (VALE3) e do setor de mineração. Assim sendo, afeta o Ibovespa e o fluxo de capitais para a B3.
Em contrapartida, dados surpreendentes do PIB e do ADP nos EUA podem reforçar a tese de aperto monetário. Por conseguinte, mantêm o dólar valorizado e pressionam o real. Juntamente com os juros futuros locais — um ponto de atenção para investidores que operam renda fixa e câmbio.
Por fim, os resultados das gigantes de tecnologia impactam diretamente o humor dos mercados emergentes. Não apenas um desempenho positivo pode reverter parte do movimento de aversão, mas também uma frustração nos balanços pode trazer maior aversão ao risco. Em conclusão, isso pode resultar na retirada de recursos do Brasil.
