Os dados do CAGED divulgados hoje (04) pelo Ministério do Trabalho mostram que o Brasil criou 166.621 postos de trabalho com carteira assinada em junho de 2025, queda de 19,2% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram gerados 206.310 empregos formais.
O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetava um saldo de 175 mil vagas no sexto mês do ano. Em outras palavras, as admissões (2.139.182) superaram os desligamentos (1.972.561), mas sem alcançar a estimativa otimista dos analistas.
O setor de serviços foi o principal destaque, respondendo por 77.057 novas vagas. Além disso, o comércio gerou 32.938 postos, seguido pela agropecuária, que apresentou saldo de 25.833 empregos formais.
Das 27 unidades da Federação, 26 registraram saldos positivos. Dentre elas, São Paulo liderou a criação de vagas, com 40.089 novos postos, seguido por Minas Gerais (24.228) e Rio de Janeiro (15.363).
No acumulado do primeiro semestre de 2025, o mercado formal gerou 1.222.591 empregos com carteira assinada, elevando o estoque total para 48.419.937 vínculos. Dessa forma, o país mantém trajetória de recuperação, apesar das variações mensais.
Perspectivas e impactos do CAGED
A princípio, o desempenho de junho reforça a resiliência do emprego formal, mesmo diante de desaceleração econômica observada em outros indicadores.
Além disso, em outras palavras, esse cenário evidencia a importância de políticas públicas e privadas que estimulem a criação de vagas em setores ainda em recuperação.
Dessa forma, o CAGED segue como referência para investidores e formuladores de políticas, oferecendo dados fundamentais para a análise da dinâmica do mercado de trabalho.