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Presidentes Xi Jinping e Joe Biden durante reunião de cúpula bilateral em Pequim: China avalia proposta dos EUA para amenizar guerra comercial | Crédito: Reprodução

O governo chinês confirmou ontem, sexta-feira (2), que está avaliando uma proposta dos Estados Unidos para retomar negociações sobre a guerra comercial entre os dois países. A sinalização veio do Ministério do Comércio da China, em resposta a movimentos recentes de Washington.

Pequim deixou claro que qualquer avanço nas negociações dependerá da reversão das tarifas impostas unilateralmente pelos EUA. O governo chinês insiste que Washington deve primeiro reverter as tarifas que sacudiram a economia mundial.

Em um gesto que pode sinalizar disposição para diálogo, a China isentou mais de 100 produtos americanos de tarifas, totalizando US$ 40 bilhões em importações. A lista inclui produtos farmacêuticos e químicos, embora não confirmada oficialmente.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou recentemente que conversou por telefone com o presidente chinês, Xi Jinping, sobre as tarifas. No entanto, o Ministério das Relações Exteriores da China negou que tenha ocorrido qualquer contato telefônico entre os líderes para tratar da guerra comercial.

Analistas acreditam que as exportações, que aumentaram 12,4% em março em comparação com o ano anterior, não conseguirão manter esse forte impulso nos próximos meses devido às tarifas americanas.

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Impacto no mercado

No mercado global, qualquer sinal de escalada ou distensão na guerra tarifária tende a influenciar diretamente os preços de commodities, cadeias produtivas globais e o apetite por risco nos mercados financeiros.

Uma retomada do diálogo entre as potências pode aliviar pressões inflacionárias e impulsionar o crescimento mundial, ao passo que impasses prolongados ou novas sanções podem reacender a volatilidade nas bolsas, desorganizar fluxos de comércio e reduzir projeções de expansão econômica em diversas regiões. Investidores e governos acompanham de perto cada movimentação, atentos aos desdobramentos que podem moldar o cenário macroeconômico dos próximos meses.

E para o Brasil?

Para o mercado brasileiro, as negociações tarifárias entre Estados Unidos e China têm reflexos diretos, já que o Brasil é grande fornecedor de commodities ao país asiático e pode ver seus fluxos de exportação se alterarem conforme o desfecho dessas tratativas. Em caso de acordo entre Washington e Pequim, a China tende a retomar parte das compras de produtos agropecuários norte-americanos, elevando a concorrência e possivelmente reduzindo a participação do Brasil nesse mercado.

Já a manutenção das tensões comerciais leva o país asiático a buscar fornecedores alternativos. Isso já se mostrou benéfico ao agronegócio brasileiro em ocasiões anteriores. Além disso, a perspectiva de resolução do conflito aumenta a confiança dos investidores em mercados emergentes como o Brasil, fortalecendo o apetite por risco. O que se reflete em alta na bolsa brasileira e valorização do real –, enquanto uma escalada protecionista eleva a aversão ao risco, trazendo volatilidade cambial, pressão sobre a balança comercial e turbulência no mercado financeiro local.

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