Chega de tarifaço

EUA e China suspendem tarifas por três meses em trégua comercial

Decisão reduz tarifas mútuas e abre espaço para novas negociações bilaterais

EUA e China / Tarifaço / Super ETF
Acordo reduz tarifas americanas de 145% para 30% e chinesas de 125% para 10%, sinalizando possibilidade de novas negociações entre as duas maiores economias | Crédito: SpaceMoney

Estados Unidos e China anunciaram nesta segunda-feira (12) um acordo para suspender por 90 dias a aplicação de tarifas adicionais que vinham sendo aplicadas em suas exportações, em uma tentativa de desescalar a prolongada guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Nos termos do entendimento, o governo norte-americano cortará suas tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto Pequim diminuirá as suas sobre importações dos EUA de 125% para 10%. A medida foi negociada durante reuniões em Genebra, descritas como “robustas e respeitosas” pelas autoridades envolvidas.

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Além disso, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, explicou que a redução de 115 pontos percentuais nas tarifas tem o objetivo de “evitar um desacoplamento econômico” e sinalizar disposição para conversas mais profundas após o período de trégua. Do lado chinês, fontes oficiais enfatizaram o interesse em manter um comércio equilibrado sem abrir mão de proteger setores estratégicos.

Após o anúncio, os índices de ações em Wall Street dispararam, com futuros do Dow Jones registrando alta de cerca de 1.000 pontos, e as Bolsas de Xangai e Hong Kong também operaram em trajetória positiva. O dólar norte-americano se fortaleceu frente às principais moedas, refletindo o alívio dos investidores com a perspectiva de redução de tensões.

Como o acordo entre EUA e China afeta o Brasil?

Em resumo, para o Brasil, a trégua tarifária entre EUA e China pode representar uma janela de oportunidade para ampliar a participação em mercados em que produtos chineses e europeus se tornam mais caros. Em especial, commodities agrícolas e bens semimanufaturados brasileiros ganham competitividade relativa na prateleira americana, potencialmente favorecendo exportadores de soja, carne e minério de ferro.

Por outro lado, a incerteza que ainda permeia a disputa entre as duas potências pode manter a volatilidade nos mercados globais. Além de impactar negativamente o sentimento de investidores no Brasil. Embora o governo brasileiro esteja fora dessa suspensão, oscilações no câmbio e na renda externa podem pressionar setores sensíveis. Enquanto o país aguarda definições mais claras para projetar seu próximo ciclo de crescimento.

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