
Na quarta-feira (03), o dólar comercial fechou com variação de -0,4%, valendo R$5,4508, após ter começado o dia cotado a R$5,4708.
O dólar iniciou esta quinta-feira (04) cotado a R$5,4506.
Acompanhe nossa análise diária.
Confira a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – quinta, 04 de setembro de 2025
Exterior
- 06h00 – Zona do Euro – Vendas no varejo (jul)
- 09h15 – EUA – Relatório de criação de empregos no setor privado ADP (ago)
- 09h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)
- 09h30 – EUA – Balança comercial (jul)
- 10h45 – EUA – Índice de gerente de compras PMI composto (ago)
- 13h00 – EUA – Estoques de petróleo bruto (semanal)
Brasil
- 11h30 – BC: oferta de até 40 mil contratos de swap cambial (US$ 2 bilhões), em rolagem
- 15h00 – Secex: Balança comercial (ago)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na quarta (03), o dólar comercial (compra) fechou com variação de -0,40%, cotado a R$5,4518, após ter começado o dia cotado a R$5,4736.
O que influencia o dólar hoje?
O mercado internacional acompanha os sinais do mercado de trabalho dos EUA: o relatório ADP pode vir mais fraco e, junto com a pesquisa Jolts, sinalizar desaceleração. Dados do payroll serão fundamentais para os próximos passos do Fed.
Esse conjunto de sinais mantém os mercados muito atentos: da saúde do mercado de trabalho nos EUA à estratégia de financiamento das empresas e governo brasileiro, sem esquecer da movimentação política que pode alterar o ambiente econômico local.
No Brasil, o destaque deve ficar por conta do resultado da balança comercial de agosto. As projeções indicam um superávit de cerca de US$6 bilhões. O resultado reforça a relevância do setor externo como amortecedor em meio à desaceleração da atividade doméstica.
Relatório ADP e mercado de trabalho nos EUA
O relatório ADP pode trazer números abaixo do esperado, indicando criação de vagas mais fraca no setor privado. Esse dado, se confirmado, deve reaquecer o debate sobre a força do mercado de trabalho americano.
Embora a série do ADP não tenha correlação perfeita com o payroll, serve como sinalizador de tendências, especialmente em momentos de incerteza.
Uma leitura mais fraca tende a reforçar a expectativa de desaceleração da economia, o que pode aliviar a pressão sobre os juros do Fed.
Balança comercial brasileira
As projeções para agosto indicam um superávit de cerca de US$6 bilhões na balança comercial brasileira. O resultado reforça a relevância do setor externo como amortecedor em meio à desaceleração da atividade doméstica.
O desempenho segue sustentado pelas exportações de commodities, especialmente minério de ferro, petróleo e produtos agrícolas. Esses itens continuam garantindo saldo positivo mesmo diante da volatilidade dos preços internacionais.
Do lado das importações, a fraqueza da demanda interna mantém o ritmo contido, favorecendo o superávit.
Congresso Nacional, IOF e política fiscal
No campo político, destaque para a Medida Provisória que trata da prorrogação da alíquota de IOF até 2025. A votação está prevista para setembro no Senado.
A medida é relevante porque ajuda a compor receitas em um cenário de restrição fiscal. Contudo, também gera debate sobre sua eficiência e impacto no custo do crédito.
A decisão final será vista como indicativo da disposição do Congresso em colaborar com o ajuste fiscal proposto pelo governo.
BC nega compra do Banco Master pelo BRB
O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou oficialmente que não autorizou a aquisição do Banco Master pelo BRB. A negativa cria incerteza sobre futuros movimentos de consolidação no sistema bancário.
Sem aval regulatório, o BRB fica sem respaldo para seguir adiante com o plano, afetando seus esforços de expansão e estratégia financeira.
A decisão pode reverberar na percepção de risco do setor e influenciar decisões de investidores.