Dólar hoje

O que movimenta o dólar hoje? Inflação no Brasil e trégua comercial nos EUA

Com alívio nas tensões comerciais e inflação brasileira no radar, dólar oscila enquanto investidores aguardam dados econômicos dos EUA

Dólar hoje
Dólar opera em alta nesta terça-feira após IPCA-15 e tensões comerciais entre EUA e UE geram incertezas no mercado financeiro global | Crédito: Freepik

O dólar hoje inicia o dia sob influência de uma combinação de fatores domésticos e internacionais que moldam o sentimento dos investidores.

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No Brasil, o foco se volta para o IPCA-15, indicador que mede a inflação ao consumidor e pode influenciar as expectativas para a política monetária do Banco Central.

Em resumo, lá fora, o alívio nas tensões comerciais entre EUA e União Europeia impulsiona os mercados, com os índices futuros de Wall Street em forte alta e o dólar perdendo força frente a outras moedas.

Siga a leitura para entender como cada um desses movimentos pode mexer com o dólar hoje — e com seu bolso também.

Qual cotação dólar hoje?

Em primeiro lugar, o dólar comercial abriu nesta terça-feira (27) cotado a R$5,6693.

Nesta segunda-feira (26), o dólar comercial fechou o pregão com variação de +0.40%, valendo R$5,6693, após ter começado o dia cotado a R$5,6467. 

Agenda de hoje – terça, 27 de maio de 2025

Exterior

  • 11h00 – EUA – Confiança do Consumidor CB (mai)
  • 12h30 – EUA – GDPNow do Fed de Atlanta (Q2)
  • 13h00 – Alemanha – Discurso de Nagel, Presidente do Bundesbank

Brasil

  • 09h00 – IBGE: IPCA-15 (mai)

 Inflação brasileira volta ao radar com IPCA-15 de maio

Em segundo lugar, o mercado local acompanha a divulgação do IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial. A expectativa é de leve aceleração em maio, com projeções entre 0,35% e 0,53%, segundo o Broadcast.

A taxa acumulada em 12 meses deve se manter estável em 5,49%, após três meses consecutivos de alta.

A energia elétrica é apontada como o principal fator de pressão no mês, enquanto alimentos devem aliviar.

O dado pode mexer com as apostas em relação à Selic e afetar a trajetória do dólar hoje.

Wall Street reage com força após trégua tarifária

Em terceiro lugar, os índices futuros de Nova York disparam, embalados pela decisão de Donald Trump de adiar a tarifa de 50% sobre produtos europeus.

Às 7h15, o S&P 500 subia 1,2%, o Nasdaq 100 ganhava 1,4% e o Dow Jones avançava 1,1%. O adiamento para julho reduziu o temor de uma guerra comercial imediata e reabriu espaço para negociações.

A notícia melhora o humor global e pressiona o dólar, já que investidores voltam ao risco.

Nvidia (NVDC34) tenta driblar restrições com novo chip para a China

Além disso, a Nvidia (NVDC34) deve lançar um novo chip de inteligência artificial para o mercado chinês já em junho.

O modelo terá desempenho mais modesto, mas poderá escapar das sanções americanas. Com isso, a empresa tenta recuperar terreno na China, onde sua participação caiu de 95% para 50% desde 2022.

O CEO da Nvidia ainda vê o país como estratégico, com potencial de gerar até US$ 50 bilhões. O movimento mostra a tentativa do setor privado de adaptar-se à nova geopolítica comercial.

Bitcoin recua antes de evento em Las Vegas

O bitcoin opera em leve queda nesta terça, após ter renovado sua máxima histórica na semana passada.

A maior criptomoeda do mundo cai 0,9%, cotada a US$ 109.050 no momento da redação.

A correção ocorre enquanto investidores aguardam a abertura da conferência Bitcoin 2025, em Las Vegas. O evento deve reunir mais de 30 mil pessoas e pode gerar novos impulsos para o mercado cripto.

Petróleo oscila com expectativa por reunião da Opep+

Por fim, as cotações do petróleo operam com variação tímida nesta manhã, com os investidores atentos à Opep+. O Brent recua 0,1%, a US$64,08, e o WTI cai 0,1%, para US$61,47 por barril.

A organização avalia elevar a produção em 411 mil barris por dia a partir de julho. Apesar da discussão, a decisão ainda não foi formalizada e segue em aberto.

Essa incerteza sobre a oferta global ajuda a limitar oscilações mais bruscas no mercado.