Notas de dólar simbolizando a alta demanda pela moeda americana em dezembro.
Reprodução: Canva

Na quarta-feira (17), o dólar comercial fechou com variação de 0,2%, valendo R$5,5204, após ter começado o dia cotado a R$5,5094.

O dólar iniciou esta quinta-feira (18) cotado a R$5,5209.

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Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – quinta, 18 de dezembro 2025

Exterior

  • 09h00 – Reino Unido – Decisão de política monetária
  • 10h15 – Zona do Euro – Decisão de política monetária
  • 10h30 – EUA – Índice de preços ao consumidor (nov)
  • 10h30 – EUA – Novos pedidos de seguro-desemprego (semanal)
  • 16h00 – México – Decisão de política monetária

Brasil

  • 08h00 – BC – Relatório de Política Monetária (4º tri)
  • 11h00 – BC – Presidente do BC, Gabriel Galípolo, e diretor Diogo Guillen concedem coletiva de imprensa sobre RPM
  • 11h30 – BC – oferta de até 16 mil contratos de swap cambial (US$800 milhões), em rolagem

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na quarta-feira (17), o dólar fechou com variação de 1,09%, valendo R$5,5216, após ter começado o dia cotado a R$5,4618

O que influencia o dólar hoje

A divulgação do Relatório de Política Monetária do 4º trimestre, acompanhada de coletiva de Gabriel Galípolo e Diogo Guillen, tende a movimentar os mercados locais.

No Congresso, cresce a expectativa de votação do Orçamento de 2026, após acordo político que viabilizou o avanço do projeto no Senado.

O texto prevê corte de 10% nos benefícios fiscais e aumento da tributação de JCP, fintechs e apostas.

CPI dos EUA e decisões de juros globais

No cenário externo, investidores acompanham o índice de preços aos consumidores dos Estados Unidos, que pode ajustar expectativas sobre o ritmo de flexibilização monetária.

Também entram no radar as decisões de juros do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE).

Esses eventos devem influenciar moedas, juros globais e o apetite por risco.

Wall Street sobe antes do CPI

Os futuros de Wall Street operam em alta antes da divulgação do índice de preços ao consumidor americano de novembro.

A expectativa é de aceleração marginal da inflação, refletindo o impacto das tarifas sobre bens importados, no bojo da guerra comercial empreendida por Trump.

O movimento ocorre em meio à busca por maior clareza sobre os próximos passos do Fed.

Trump, Fed e impacto nos mercados

Em discurso à nação, Donald Trump defendeu as tarifas e afirmou que anunciará em breve o novo presidente do Federal Reserve.

O presidente sinalizou preferência por alguém favorável a juros mais baixos, influenciando as expectativas do mercado.

Na Europa, bolsas avançam, enquanto euro e libra recuam frente ao dólar à espera das decisões de políticas monetárias.

Petróleo sobe com sanções à Venezuela

O petróleo avança após Trump ordenar o bloqueio a petroleiros da Venezuela.

O presidente também defendeu a retomada de direitos sobre terras e petróleo e indicou interesse no retorno de empresas americanas ao país.

Petroleiras dos EUA rejeitaram a proposta após consultas sobre a possível saída de Nicolás Maduro.

Brasil reage a fiscal, commodities e política

O apetite por risco externo e a alta do petróleo e minério de ferro podem amenizar reações negativas à pauta política.

Especialistas avaliam que o corte de benefícios fiscais pode afetar investimentos e contratos públicos.

No câmbio e nos juros, o RPM e a coletiva do BC devem ajustar expectativas sobre o início do corte da Selic, em meio a ruídos políticos.