
O dólar hoje, terça-feira (17), iniciou cotado a R$5,4920.
Em virtude de uma série de eventos que movimentam os mercados globais e o cenário político doméstico, o dólar hoje opera com oscilação.
No que diz respeito aos Estados Unidos, não apenas os dados de vendas no varejo ganham atenção, como também o impacto da política tarifária e o desenrolar do conflito no Oriente Médio.
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Por outro lado, no Brasil, o embate entre o Congresso e a equipe econômica sobre o IOF trouxe novo ruído fiscal. Dessa forma, com o dólar sensível a esse tipo de sinal, os investidores permanecem atentos.
A fim de entender o que está por trás do movimento da moeda americana, acompanhe os destaques desta terça-feira.
Agenda de hoje – terça, 17 de junho de 2025
Exterior
- 06h00 – Alemanha – Índice ZEW de Condições Atuais (jun)
- 09h30 – EUA – Vendas no Varejo (mai)
- 10h15 – EUA – Produção Industrial (mai)
Brasil
- 10h15 – FGV: Monitor do PIB (abril)
Desempenho das moedas na sessão anterior
No que se refere à última segunda (16), o dólar comercial (compra) fechou com queda de 1%, cotado a R$5,4850, após ter começado o dia cotado a R$5,5290.
Bolsas em queda com tensão e agenda cheia
Em primeiro lugar, os índices futuros das bolsas dos EUA amanheceram em queda, refletindo cautela generalizada.
Em seguida, às 8h, o Dow Jones caía 0,8%, o S&P 500 recuava 0,7% e o Nasdaq também perdia 0,7%**.
Além disso, o mercado monitora os desdobramentos do conflito entre Irã e Israel e aguarda os dados do varejo americano.
Trump abandona reunião do G7
Nesse sentido, o presidente Trump deixou antecipadamente a reunião do G7, no Canadá, aumentando o clima de incerteza.
De acordo com ele, a saída não teve relação com o conflito no Oriente Médio, ainda que o tema dominasse as discussões.
Por fim, o presidente francês afirmou que Trump havia mencionado negociações para um possível cessar-fogo.
Vendas no varejo dos EUA no radar
É provável que os dados de maio mostrem queda de 0,5% nas vendas no varejo dos EUA, após leve alta em abril.
Em outras palavras, os números são vistos como termômetro da confiança do consumidor diante das tarifas impostas por Trump.
No entanto, a confiança subiu em junho, puxada pela esperança de distensão com a China.
Escalada no Oriente Médio preocupa
Apesar de sinais pontuais de alívio, a escalada entre Israel e Irã continua a gerar instabilidade.
Como resultado, o aumento nos preços do petróleo e a insegurança no Golfo Pérsico podem frear a retomada do consumo global.
Para os EUA, isso pode pesar nos indicadores e, consequentemente, adiar eventuais cortes de juros pelo Fed.
IOF em disputa no Congresso
Por outro lado, a Câmara aprovou urgência para votar a revogação do decreto que elevou o IOF, contrariando o governo.
Em contrapartida, a medida é vista como derrota para Haddad e ameaça um reforço fiscal de até R$ 7 bilhões.
Em suma, caso o decreto caia, o Planalto pode recorrer a dividendos de estatais como Petrobras e BNDES.