Notas de dólar e real com gráfico de alta representando o movimento do dólar hoje.
Reprodução: Canva

O dólar hoje opera em alta frente ao real após a divulgação do índice PCE, medida de inflação preferida do Federal Reserve, que veio exatamente dentro das projeções do mercado. O núcleo do indicador subiu 0,2% em setembro e avançou 2,8% no acumulado de 12 meses, números que confirmam a desaceleração gradual dos preços nos Estados Unidos e ajudam a consolidar a expectativa de corte de juros já na próxima semana.

Segundo economistas consultados pela Reuters, a estimativa era de avanço de 0,2% no mês e 2,9% no ano, o que indica uma ligeira melhora no cenário inflacionário e mantém elevada a probabilidade de flexibilização monetária.

Cotação do dólar hoje

Às 12h06, o dólar hoje à vista registrava alta de 0,66%, negociado a R$ 5,345 na venda. O contrato futuro de janeiro de 2026, o mais líquido na B3, avançava 0,58%, para R$ 5,373.

Dólar comercial
Compra: R$ 5,345
Venda: R$ 5,345

Dólar turismo
Compra: R$ 5,342
Venda: R$ 5,522

Pressões recentes e repercussão dos dados americanos

O movimento do dólar hoje também é influenciado por indicadores do mercado de trabalho dos EUA divulgados na véspera. Os novos pedidos de auxílio-desemprego caíram ao menor nível em mais de três anos, reduzindo temores de desaceleração brusca da economia. Mesmo assim, o dado não foi suficiente para alterar a precificação dominante de que o Fed deve cortar 0,25 ponto percentual em sua reunião.

Outro fator acompanhado de perto é a possível indicação do conselheiro econômico Kevin Hassett para a presidência do Fed, substituindo Jerome Powell em maio. Investidores avaliam que Hassett poderia adotar postura mais favorável a novos cortes, o que amplia a volatilidade no mercado de câmbio.

Ao mesmo tempo, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que anunciará o nome de seu indicado no início do próximo ano, prolongando o suspense em torno da sucessão no banco central.

Expectativas para o curto prazo

O dólar hoje tende a seguir reagindo às sinalizações do Fed e aos próximos dados de atividade americana. Com apostas de quase 90% para um corte na taxa básica neste mês, o mercado monitora qualquer nuance capaz de alterar o tom da decisão. No Brasil, o câmbio também reflete o fluxo de investidores e os ajustes de proteção típicos de fim de ano.


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