
Na terça-feira (04), o dólar comercial fechou com variação de 0,7%, valendo R$5,3978, após ter começado o dia cotado a R$5,3578.
O dólar iniciou esta quarta-feira (05) cotado a R$5,3978.
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Confira a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – quarta, 05 de novembro de 2025
Exterior
- 04h00 – Alemanha – Encomendas à indústria (set)
- 05h55 – Alemanha – Índice PMI composto (out)
- 06h00 – Zona do Euro – Índice PMI composto (out)
- 06h30 – Reino Unido – Índice PMI composto (out)
- 08h00 – França – Índice de preços ao consumidor (out)
- 10h15 – EUA – Relatório de empregos ADP (out)
- 11h45 – EUA – Índice PMI composto (out)
- 21h30 – Japão -Índice PMI composto (out)
Brasil
- 10h00 – S&P Global: Índice PMI de serviços (out)
- 10h00 – S&P Global: Índice PMI composto (out)
- 11h30 – BC: oferta de até 45 mil contratos de swap cambial (US$2,25 bilhões), em rolagem
- 14h30 – BC: Fluxo cambial (semanal)
- 14h30 – BC: IC-Br (out)
- 18h30 – Copom: Decisão de política monetária
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na terça-feira (04), o dólar comercial fechou com variação de 0,8%, valendo R$5,3982, após ter começado o dia cotado a R$5,3568.
O que influencia o dólar hoje
A quarta-feira é marcada por eventos cruciais no Brasil e no exterior, com o Copom decidindo a taxa Selic e o governo americano completando 36 dias de paralisação.
O apagão de indicadores nos EUA mantém os mercados em compasso de espera, enquanto o Brasil concentra atenções nas votações fiscais e na decisão do Banco Central.
Com o cenário global incerto e a política doméstica ativa, investidores adotam postura cautelosa à espera de sinais mais claros sobre inflação e crescimento.
Paralisação histórica nos EUA e o apagão dos dados
O shutdown americano tornou-se o mais longo da história, sem previsão de término e com estimativa média de duração superior a 40 dias.
A paralisação impede a divulgação de dados econômicos, aumentando a incerteza sobre o ritmo da economia dos EUA e dificultando as projeções de política monetária.
O tema domina o noticiário e influencia a confiança dos investidores, enquanto o governo tenta aprovar medidas emergenciais para reabrir parcialmente suas atividades.
Mercados internacionais
As bolsas internacionais operam sem direção única, refletindo o impacto do shutdown e o excesso de valorização das ações de tecnologia.
As vitórias do Partido Democrata em eleições regionais nos EUA e a decisão da China de estender a suspensão de tarifas sobre produtos americanos ajudam a suavizar o sentimento.
Na Europa, os PMIs do Reino Unido, da zona do euro e da Alemanha vieram acima das previsões, indicando resiliência industrial e apoiando leve alta nos índices acionários.
Finalmente o dia do Copom
O Copom deve manter a taxa Selic em 15%, adotando tom conservador e reconhecendo melhora gradual nas expectativas de inflação.
O comunicado deve destacar o cenário de incerteza externa e o compromisso com a convergência inflacionária, ainda que o hiato do produto siga negativo.
Mesmo sem corte imediato, o mercado espera sinalização de possível flexibilização da política monetária a partir do segundo trimestre de 2026.
Novos desdobramentos da pauta fiscal
Em Brasília, a Comissão de Assuntos Econômicos vota projeto que eleva a faixa de isenção do IR para R$5 mil e aumenta a tributação sobre altas rendas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenta articular aprovação de medidas complementares, como o reajuste do salário-padrão da Previdência Social.
A expectativa é de que as novas medidas ajudem a recompor receitas e manter o equilíbrio das contas públicas sem elevar a carga tributária total.
Perspectivas locais
O Ibovespa deve acompanhar os desdobramentos externos e manter um olhar mais detido para o mercado doméstico.
As ações de bancos e siderúrgicas, como Itaú Unibanco e CSN, lideram o movimento de recuperação, apoiadas por dados positivos e perspectiva de estabilidade monetária.
Com a Selic mantida e o real valorizado, o mercado local deve seguir atento ao cenário fiscal e aos desdobramentos do shutdown americano nas próximas semanas.