Na última quinta-feira (12), o dólar comercial fechou com variação de +0,02%, valendo R$5,5375, após ter começado o dia cotado a R$5,5369.
Em seguida, o dólar iniciou esta sexta-feira (13) cotado a R$5,5369
Sendo assim, acompanhe nossa análise diária.
Agenda de hoje – sexta, 13 de junho de 2025
Exterior
- 03h00 – Alemanha – Índice de preços ao consumidor (mai)
- 05h30 – China – Novos empréstimos (mai)
- 06h00 – Zona do Euro – Balança comercial (abr)
- 06h00 – Zona do Euro – Produção industrial (abr)
- 11h00 – EUA – Índice de sentimento do consumidor (jun)
📈 Cotação do dólar em tempo real
Brasil
- 09h00 – IBGE: Pesquisa mensal de serviços (abr)
- 11h30 – BC: oferta de até 35 mil contratos de swap (US$1,75 bilhões), em rolagem
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na última quinta (12), o dólar comercial (compra) fechou com alta de 0,02%, cotado a R$5,5366, após ter começado o dia cotado a R$5,5373.
O que influencia o dólar hoje?
Em primeiro lugar, o dólar hoje é negociado sob forte influência do cenário geopolítico, após Israel lançar um ataque aéreo contra alvos estratégicos no Irã. Como resultado, o petróleo disparou e elevou a cautela dos mercados globais.
Além disso, no Brasil, o foco está nas medidas do governo para compensar a revisão do IOF, com impacto bilionário nas receitas e despesas previstas para 2025 e 2026. Por outro lado, as ações também mexem com o apetite por ativos locais.
Por fim, investidores monitoram dados de serviços no Brasil e o índice de sentimento do consumidor dos EUA, uma vez que ambos têm potencial para afetar expectativas econômicas e cambiais.
Petróleo dispara com ataque de Israel ao Irã
Israel atacou instalações nucleares e militares no Irã nesta madrugada, elevando as tensões no Oriente Médio. Em seguida, o governo israelense anunciou que a operação será contínua.
Como resultado, a reação no mercado foi imediata. O petróleo Brent subia quase 9% pela manhã, a US$75,54, bem como o WTI ganhava mais de 9%, a US$74,32 o barril.
Vale ressaltar que o Irã exporta cerca de 2 milhões de barris por dia. Dessa forma, uma escalada no conflito pode comprometer a oferta global, alimentando pressões inflacionárias e riscos cambiais.
Medidas fiscais e revisão do IOF
De acordo com o Ministério da Fazenda, as medidas para cortar gastos vão economizar R$4,3 bilhões em 2025 e R$10,7 bilhões em 2026.
Nesse sentido, a MP publicada inclui cortes no Seguro Defeso, Atestmed e Comprev, além de ajustes no programa Pé de Meia.
Em suma, essas ações fazem parte da compensação para a revisão do IOF. Ao todo, o governo espera arrecadar R$10,5 bilhões a mais em 2025 e R$20,9 bilhões em 2026.
Setor de serviços é destaque no Brasil
Nesta sexta, o IBGE divulga o desempenho do setor de serviços em abril. Por exemplo, em março, o crescimento foi de 0,3%.
No entanto, a expectativa agora é de alta mais contida, com o setor sentindo os efeitos dos juros elevados e do crédito mais caro.
Em outras palavras, o dado é importante porque sinaliza o ritmo da atividade e influencia o câmbio por meio das projeções para o PIB.
Sentimento do consumidor nos EUA no radar
Nos EUA, sai o índice da Universidade de Michigan, que mede o sentimento do consumidor e as expectativas de inflação.
Assim sendo, analistas esperam uma leve melhora em junho, mas o índice deve seguir em níveis moderados. A política tarifária segue como preocupação.
Por fim, a expectativa de inflação de 1 ano deve ficar em 6,4%. O dado influencia apostas sobre os juros do Fed e pode impactar o dólar globalmente.
Boeing despenca após acidente fatal
A Boeing caiu mais de 4% na quinta-feira após um acidente com um 787-8 da Air India matar mais de 240 pessoas.
Em seguida, o jato caiu logo após decolar da Índia rumo a Londres. A colisão atingiu um alojamento estudantil e causou mortes em solo.
Como resultado, ações de fornecedores da Boeing também caíram. GE Aerospace e Spirit AeroSystems recuaram após o impacto negativo da tragédia.