Na última segunda-feira (21), o dólar comercial fechou com variação de -0,21%, valendo R$5,5671, após ter começado o dia cotado a R$5,5795.
O dólar iniciou esta terça-feira (22) cotado a R$5,5671. Em outras palavras, manteve-se estável na abertura do mercado.
Acompanhe nossa análise diária a fim de compreender melhor os movimentos da moeda americana.
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Agenda de hoje – terça, 22 de julho de 2025
Exterior
- 09h30 – EUA – Discurso de J. Powell
- 14h00 – Zona do Euro – Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE
- 14h30 – EUA – Discurso de Bowman, membro do FOMC
- 17h30 – EUA – Estoques de petróleo (API) semanal
Brasil
- 16h00 – Ministério do Planejamento e Orçamento & Ministério da Fazenda: Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias (terceiro bimestre)
- 20h00 – Entrevista de Fernando Haddad à economista e influenciadora Nath Finanças
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na última sexta (18), o dólar comercial (compra) fechou com queda de 0,41%, cotado a R$5,5640. Antes disso, a moeda americana havia começado o dia cotado a R$5,6110.
O que influencia o dólar hoje?
A terça-feira começa com o dólar hoje pressionado por diversos fatores. Em primeiro lugar, as tensões crescentes entre Brasil e Estados Unidos chamam atenção. Além disso, o mercado aguarda com expectativa as falas do presidente do Fed. Por fim, dados fiscais brasileiros completam o cenário de pressão.
Do lado internacional, investidores monitoram com cautela a trajetória dos juros americanos. Ao mesmo tempo, acompanham os desdobramentos da guerra tarifária, que tem gerado incertezas nas relações comerciais globais.
O ouro, por sua vez, recua após recentes altas. Sem dúvida, a realização de lucros e a leve recuperação da moeda americana contribuem para esse movimento.
Na agenda doméstica, o destaque fica com o relatório bimestral de receitas e despesas do governo. Além disso, o mercado espera por dados da Vale e da Neoenergia, que poderão impactar os mercados financeiros.
Acompanhe, a seguir, os pontos mais relevantes para entender os movimentos do dólar hoje.
Bolsas de NY oscilam com balanços no radar
Os índices futuros das bolsas americanas operam próximos da estabilidade. Nesse sentido, investidores aguardam novos resultados corporativos. O Dow Jones permanece sem variação, enquanto S&P 500 e Nasdaq recuam levemente.
Na véspera, os índices acionários renovaram máximas históricas. Isto é, foram impulsionados pela boa recepção aos balanços do segundo trimestre. Esse otimismo, no entanto, esbarra agora em cautela, à medida que mais empresas divulgam seus números.
O desempenho das bolsas pode influenciar o apetite por risco global. Como resultado, a cotação do dólar hoje também sofre impactos dessas oscilações.
Ouro recua após alta e guerra tarifária preocupa
O preço do ouro recua levemente nesta terça, após atingir seu maior valor em mais de um mês. Por certo, a queda reflete uma realização de lucros, juntamente com a leve recuperação do dólar frente a outras moedas.
O metal precioso continua sendo demandado como proteção diante das incertezas geopolíticas. Por um lado, a União Europeia estuda medidas contra as novas tarifas dos EUA. Por outro lado, Washington cogita elevar as alíquotas para até 15%.
Esse ambiente de tensões comerciais, somado às dúvidas sobre o rumo dos juros nos EUA, segue dando suporte ao ouro — mesmo que ajustes pontuais ocorram.
Falas do Fed podem guiar os mercados
O mercado aguarda com atenção as falas de Jerome Powell e Michelle Bowman, dirigentes do Federal Reserve. Powell discursa às 9h30 e, em seguida, Bowman fala à tarde.
A dúvida central é se o Fed sinalizará cortes de juros em breve. Ou seja, se manterá a política atual diante das pressões políticas por afrouxamento monetário. As últimas declarações indicaram cautela.
A resposta dos juros americanos pode impactar diretamente o dólar hoje. Em virtude de, influenciar o diferencial de rendimento entre os títulos americanos e os ativos emergentes.
Lula responde a tarifas dos EUA e evita crise
Durante visita ao Chile, o presidente Lula afirmou que o Brasil ainda não está em guerra tarifária com os EUA. No entanto, ressaltou que o cenário pode mudar caso as tarifas de 50% anunciadas por Trump sejam mantidas.
Lula criticou a postura americana. Ainda assim, afirmou confiar no trabalho dos ministros e demonstrou disposição para diálogo com o ex-presidente americano. A princípio, a ideia é evitar o acirramento e proteger os interesses econômicos do Brasil.
O dólar hoje tende a reagir a qualquer sinal de escalada ou trégua nas tensões comerciais entre os dois países.
Foco fiscal no Brasil e balanço da Vale no radar
No Brasil, os investidores acompanham a divulgação do relatório de avaliação de receitas e despesas do governo. De acordo com especialistas, este documento é importante para medir a saúde fiscal no terceiro bimestre.
Além disso, a mineradora Vale publica seus dados operacionais do segundo trimestre após o fechamento do mercado. É provável que os números sejam robustos, mas podem vir impactados por preços internacionais de minério.
A Neoenergia também divulga resultados nesta terça. Por fim, os números das empresas e o cenário fiscal interno devem influenciar os ativos brasileiros — não apenas a trajetória do dólar frente ao real.