Na última segunda-feira (14), o dólar comercial fechou com variação de +0,6%, valendo R$ 5,5893, após ter começado o dia cotado a R$5,5598.
Em resumo, o dólar iniciou esta terça-feira (15) cotado a R$5,5893.
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Agenda de hoje – terça, 15 de julho de 2025
Exterior
- 06h00 – Alemanha – Percepção Econômica ZEW (jul)
- 06h00 – Zona do Euro – Produção Industrial (mai)
- 09h30 – EUA – IPC (jun)
- 09h30 – EUA – Índice Empire State de Atividade Industrial (jul)
Brasil
- 10h15 – FGV: Monitor do PIB (mai)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na última segunda (14), o dólar comercial (compra) fechou com alta de 0,7%, cotado a R$5,5840, após ter começado o dia cotado a R$5,5566.
O que influencia o dólar hoje?
Em primeiro lugar, o dólar hoje inicia o dia em leve queda, com os investidores reagindo ao bom desempenho da economia chinesa no segundo trimestre e às expectativas para os dados de inflação nos Estados Unidos.
Além disso, a temporada de balanços nos EUA ganha tração com os primeiros resultados de grandes bancos. O foco também está nas sinalizações sobre inteligência artificial e novos investimentos públicos no setor.
Com o avanço das exportações chinesas, o mercado ganha fôlego, mas segue atento à trajetória dos juros americanos e à força da atividade global.
Futuros nos EUA reagem a balanços e tecnologia
Em segundo lugar, os índices futuros das bolsas americanas operam com leves altas nesta terça-feira, sustentados pelo otimismo com os setores de tecnologia e inteligência artificial.
Zuckerberg indicou que a Meta pode investir centenas de bilhões em IA, enquanto rumores apontam que Trump prepara um plano de US$ 70 bilhões para o setor.
O S&P 500 e o Nasdaq 100 avançavam cerca de 0,3% e 0,4%, respectivamente. O Dow Jones estava estável.
Bancos americanos abrem temporada de balanços
Em terceiro lugar, a temporada de resultados corporativos começa oficialmente com os grandes bancos dos EUA.
JPMorgan, Citigroup, Wells Fargo e BlackRock divulgam seus lucros nesta manhã, e o mercado espera desempenho sólido nas mesas de operações e no banco de investimento.
Essas instituições ajudam a medir a saúde da economia americana no segundo trimestre.
Inflação dos EUA é destaque da agenda
Os investidores aguardam a divulgação dos dados do CPI (índice de preços ao consumidor) de junho nos EUA.
A expectativa é de avanço de 2,6% em 12 meses e 0,3% na variação mensal, acelerando em relação a maio.
O núcleo da inflação também deve subir 0,3% no mês, o que pode reforçar apostas de manutenção de juros pelo Fed.
PIB da China cresce 5,2% no 2º tri e supera expectativas
O PIB da China avançou 5,2% no segundo trimestre, superando levemente as projeções do mercado.
O bom desempenho veio apesar das tarifas impostas pelos EUA em abril, que foram revertidas após um acordo de desescalada em maio.
No acumulado do ano, o crescimento foi de 5,3%, acima da meta oficial de 5% estipulada por Pequim.
Trégua comercial favorece exportações chinesas
Por fim, a trégua firmada entre China e EUA permitiu uma retomada das exportações, com destaque para as vendas à Europa e à Índia.
As exportações de maio e junho vieram fortes, ajudando a compensar os efeitos da crise no setor imobiliário chinês.
Ainda assim, analistas seguem atentos à fragilidade da demanda interna, que pode exigir estímulos adicionais.