Segunda-feira (22)

Dólar hoje: Mercados iniciam a semana atentos ao IPCA-15, ata do Copom e Relatório de Política Monetária

Na sexta-feira (19), o dólar comercial fechou com variação de 0,3%, valendo R$5,3194, após ter começado o dia cotado a R$5,3020.

Dólar hoje

Na sexta-feira (19), o dólar comercial fechou com variação de 0,3%, valendo R$5,3194, após ter começado o dia cotado a R$5,3020.

O dólar iniciou esta segunda-feira (22) cotado a R$5,3290.

Acompanhe nossa análise diária.

Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – segunda, 22 de setembro de 2025

Exterior

  • 09h30 – EUA – Índice de atividade nacional (ago)
  • 11h00 – Zona do Euro – Índice de confiança do consumidor (set)

Brasil

  • 08h25 – BC: Boletim Focus (semanal)
  • 15h00 – Secex: Balança comercial (semanal)
  • – Relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na sexta (19), o dólar comercial (compra) fechou com variação de 0,03%, cotado a R$5,3197, após ter começado o dia cotado a R$5,3183.

O que influencia o dólar hoje?

A segunda-feira abre os mercados com agenda esvaziada de indicadores, mas preparando terreno para uma semana intensa no Brasil e no exterior. No cenário doméstico, os investidores aguardam a divulgação do IPCA-15 e da ata do Copom, além do Relatório de Política Monetária (RPM), todos programados para os próximos dias.

No Congresso, pode avançar a votação do projeto que amplia a faixa de isenção do imposto de renda para salários de até R$5 mil, assim como medidas provisórias ligadas a tributação e reforma. No exterior, os mercados operam em compasso de espera pelo PIB dos EUA do segundo trimestre e pelo PCE de agosto, ambos previstos para esta semana.

Com a Assembleia Geral da ONU em andamento, o presidente Lula está em Nova York, onde fará o discurso de abertura, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, permanece em Brasília para conduzir negociações domésticas.

Agenda econômica no Brasil

Nesta segunda-feira, não há indicadores de peso divulgados. Como de praxe teremos as divulgações do Boletim Focus e dos dados semanais da balança comercial.

O foco local está nas projeções para o IPCA-15 de setembro, que deve trazer sinais sobre a trajetória da inflação, e na ata do Copom, esperada para detalhar os motivos da manutenção da Selic em 15%.

O Relatório de Política Monetária (RPM), previsto também para esta semana, pode reforçar o tom conservador do BC.

Congresso e pautas fiscais

A PEC da Blindagem foi aprovada na Câmara na semana passada e agora segue para análise do Senado.

Paralelamente, o Congresso deve avançar nesta semana com a votação da isenção do IR para salários até R$5 mil e com MPs sobre fundos exclusivos e tributação.

Essas decisões podem alterar a percepção de risco fiscal e impactar juros futuros e câmbio.

Exterior: Fed e política monetária

O mercado internacional acompanha as expectativas em torno da fala do presidente do Fed, Jerome Powell, prevista para terça-feira.

O destaque da semana será a divulgação do PIB dos EUA do segundo trimestre e do PCE de agosto, indicador preferido de inflação do Fed.

Ambos ainda são projeções aguardadas e devem calibrar apostas sobre a continuidade dos cortes de juros em 2025.

Bolsas e petróleo

As bolsas europeias abriram em queda nesta segunda-feira, pressionadas por papéis do setor automotivo.

Nos EUA, os futuros de Nova York também recuam, em compasso de espera pelas falas de dirigentes do Fed.

O petróleo recua pelo terceiro pregão seguido, refletindo dúvidas sobre demanda global e pressão da oferta russa.

Brasil: cenário político e negociações

No campo político, o governo concentra esforços em avançar nas pautas fiscais prioritárias no Congresso, como a ampliação da faixa de isenção do IR e a regulamentação da reforma tributária.

Essas medidas são vistas como determinantes para a percepção de sustentabilidade das contas públicas, em um momento de incerteza sobre o espaço fiscal em 2025.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, permanece em Brasília para articular votações e reforçar a interlocução com o Congresso, buscando reduzir resistências do Centrão.