Dólar hoje

DÓLAR HOJE: mercados em alerta com tensões fiscais, políticas e geopolíticas

Tensões sobre déficit americano, política de juros e impasse com Irã mantêm mercados cautelosos, enquanto Brasil monitora decisões fiscais e corporativas

Dólar hoje
Mercado financeiro reage aos fatores fiscais, políticos e geopolíticos nos EUA e Brasil, enquanto dólar comercial avança a R$ 5,66 | Crédito: Freepik

Os mercados financeiros enfrentam a quarta-feira sob forte influência de fatores fiscais, políticos e geopolíticos. O dólar hoje reage a falas de dirigentes do Fed e do Banco Central, além da agenda do presidente Lula em Brasília.

Em primeiro lugar, no exterior, a tensão ligada ao déficit dos EUA e a política de juros americanos dominam as mesas. O Governo americano busca formas de ganhar mais espaço fiscal e diminuir as tensões no mercado 

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Além disso, o petróleo avança com o impasse sobre o Irã, enquanto a inflação no Reino Unido surpreende para cima e a libra vai à máxima de em três anos. 

No Brasil, o Ibovespa reage ao rebaixamento da Azul (AZUL4), à expectativa sobre juros e à divulgação iminente do relatório bimestral de receitas e despesas primárias pelo Ministério da Fazenda.

A seguir, veja o que pode mexer com o dólar hoje nos mercados local e global.

Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar iniciou esta quarta-feira (21) cotado a R$5,6628.

Em segundo lugar, o dólar comercial fechou a terça-feira (20) com variação de 0,3%, valendo R$5,6638, após ter começado o dia cotado a R$5,6466.

No exterior

Em terceiro lugar, os mercados operam sob cautela, com os juros dos Treasuries subindo diante da preocupação fiscal nos EUA. Investidores aguardam um leilão de T-bonds e o discurso de Thomas Barkin, dirigente do Fed.

Mary Daly, de San Francisco, alertou sobre os riscos inflacionários. Raphael Bostic, de Atlanta, reforçou que paciência ainda é necessária. Já Beth Hammack, do Fed de Cleveland, sugeriu que surpresas na inflação podem exigir ação.

Além disso, na Europa, a libra avança após a inflação do Reino Unido surpreender para cima. A inflação subiu a 3,5% no acumulado em 12 meses, ficando acima das expectativas do mercado, que esperava por uma variação mais branda, de 3,3%. A alta mensal foi de 1,2%.

O petróleo, por sua vez, sobre com o impasse nuclear entre Israel e Irã, com relatos de que Israel pode atacar instalações no país.

Por aqui

O Ibovespa tende à volatilidade diante da queda das bolsas internacionais, além do impacto de commodities e notícias corporativas. O ADR da Petrobras (PETR4) sobe, mas o da Vale cai.

Investidores acompanham o rebaixamento da Azul (AZUL4) pela S&P. Enquanto também precificam os resultados potenciais da reunião  da Junta de Execução Orçamentária (JEO) nesta quinta. A curva de juros também é monitorada, com o dólar hoje reagindo a essa combinação de fatores locais, juntamente com externos.

Há expectativa de anúncios de novas medidas sociais, como um possível ressarcimento antecipado a aposentados afetados por fraudes no INSS

A JEO também discute medidas para o déficit de 2025 e 2026.

 Agenda

Finalmente, entre os destaques desta quarta-feira estão as falas de Gilneu Vivan (às 9h) e Nilton David (às 18h), ambos do Banco Central. Às 14h30 saem os dados semanais de fluxo cambial.

O presidente Lula tem encontros com o presidente do Senado, com o ministro Alexandre Silveira e líderes no Congresso. A reunião da JEO será na quinta-feira.

No exterior, além das falas de dirigentes do Fed, também está prevista a divulgação dos estoques semanais de petróleo nos EUA. No Canadá, prossegue a reunião de ministros do G7.

Hoje – quarta, 21 de maio de 2025

Exterior

  • 03h00 – Reino Unido – Índice de preços ao consumidor (abr)
  • 11h30 – EUA – Estoques de petróleo bruto (semanal)
  • 21h30 – Japão – Índice PMI composto preliminar (mai)

Brasil

  • 14h30 – BC: Fluxo cambial (semanal)

Desempenho das moedas na sessão anterior

Por fim, na última terça (20), o dólar comercial (compra) fechou com alta de 0,2%, cotado a R$5,6690, após ter começado o dia cotado a R$5,6500. O euro fechou o pregão com alta de 0,6%, cotado a R$6,3940 após ter iniciado o dia em R$6,3530.