dólar paralelo

Na sexta-feira (07), o dólar comercial fechou com variação de -0,3%, valendo R$5,3331, após ter começado o dia cotado a R$5,3506.

O dólar iniciou esta segunda-feira (10) cotado a R$5,3331.

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Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – segunda, 10 de novembro de 2025

Exterior

  • 06h10 – Gana – Vice-presidente de Política Monetária do BoE, Clare Lombardelli participa de conferência institucional em conjunto com BC de Gana
  • 12h00 – EUA – Vendas no atacado (ago)

Brasil

  • 08h00 – FGV: Índice de preços ao consumidor (semanal)
  • 08h25 – BC: Boletim Focus (semanal)

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na sexta-feira (07), o dólar comercial fechou com variação de -0,2%, valendo R$5,3355, após ter começado o dia cotado a R$5,3473.

O que influencia o dólar hoje

A semana começa com otimismo nos mercados após o avanço no Senado dos EUA para encerrar a paralisação mais longa da história americana.

O movimento reacende as expectativas pela retomada da divulgação de indicadores econômicos, como inflação e emprego, que ficaram suspensos durante o shutdown.

No Brasil, as atenções se voltam para a abertura da COP30 e para indicadores domésticos relevantes, como a ata do Copom e o IPCA de outubro.

O começo do fim do maior shutdown da história dos EUA

O Senado americano aprovou um acordo bipartidário que estende o financiamento do governo até janeiro, reduzindo o risco de novas paralisações.

O pacote prevê discussões futuras sobre créditos fiscais e despesas públicas, além de reverter cortes em programas sociais e de saúde.

O alívio político impulsiona as bolsas e fortalece o dólar, enquanto investidores aguardam falas de dirigentes do Federal Reserve sobre os próximos passos da política monetária.

Bolsas mundiais mudam sinal diante do possível fim do shutdown

As bolsas da Ásia, Europa e de Nova York sobem nesta segunda-feira, impulsionadas pela expectativa de fim da paralisação de 40 dias do governo Trump, a mais longa da história dos EUA. O avanço no Senado americano melhora o humor dos investidores e reduz parte da aversão ao risco.

Os senadores aprovaram, por 60 votos a 40, um acordo bipartidário que estende o financiamento do governo até janeiro e prevê, para dezembro, uma votação sobre créditos fiscais do Obamacare, além de reverter demissões de servidores. 

Apesar da oposição do democrata Chuck Schumer, o republicano John Thune defendeu o acordo como a melhor saída diante de cancelamento de voos e atraso de salários provocados pelo shutdown.

Copom e agenda econômica brasileira

No Brasil, o foco está na divulgação da ata do Copom e do IPCA de outubro, que devem orientar as projeções sobre a trajetória da Selic.

Os dados de Serviços e Varejo de setembro também serão acompanhados de perto, oferecendo pistas sobre o ritmo da atividade econômica.

O Banco Central deve reforçar o tom conservador, reconhecendo a resiliência da inflação implícita nas expectativas de médio prazo e os riscos fiscais.

Balanços corporativos e o mercado local

A temporada de balanços segue intensa, com resultados de empresas como Braskem, Itaúsa, Banco do Brasil, Nubank e JBS.

O Ibovespa fechou a última semana em alta, acumulando 13 ganhos consecutivos e 10 recordes consecutivos, a sequência mais longa desde 1994.

Com o EWZ subindo em Nova York e a valorização do real, o mercado doméstico inicia a semana com viés positivo, sustentado pelo apetite global por risco.

IR no radar do mercado e do governo

O presidente Lula reafirmou que o projeto de isenção do Imposto de Renda até R$5 mil deve ser aprovado amanhã (11).

A proposta já foi votada no Senado e agora depende apenas da assinatura presidencial antes de entrar em vigor, no ano que vem.

Com o dólar a R$5,33 e os juros futuros em leve alta, o mercado deve ajustar posições ao longo da semana, antecipando realização de lucros e novos dados de inflação.