Terça-feira (16)

Dólar hoje: mercados antecipam decisão do Fed com otimismo. Ibovespa em alta, dólar fraco e ouro em recorde

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Dólar hoje

Na segunda-feira (15), o dólar comercial fechou com variação de -0,6%, valendo R$5,3175, após ter começado o dia cotado a R$5,3520.

O dólar iniciou esta terça-feira (16) cotado a R$5,3173.

Acompanhe nossa análise diária.

Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – terça, 16 de setembro de 2025

Exterior

  • 06h00 – Zona do Euro – Produção industrial (jul)
  • 06h00 – Alemanha – Índice de expectativas econômicas ZEW (set)
  • 09h30 – EUA – Venda no varejo (ago)
  • 10h15 – EUA – Produção industrial (ago)
  • 11h00 – EUA – Índice de confiança das construtoras (set)

Brasil

  • 08h00 – FGV: Índice de preços ao consumidor (semanal)
  • 09h00 – IBGE: Pnad contínua (jul)
  • 10h15 – FGV: Monitor do PIB (jul)
  • 12h00 – BC: oferta de até 40 mil contratos (US$ 2 bilhões) de swap, em rolagem

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na segunda (15), o dólar comercial (compra) fechou com variação de -0,6%, cotado a R$5,3205, após ter começado o dia cotado a R$5,3529.

O que influencia o dólar hoje?

Os mercados globais antecipam o início do afrouxamento monetário do Federal Reserve. Isso impulsiona a queda dos Treasuries e alimenta a alta do ouro, enquanto pressiona o dólar.

A expectativa de cortes de juros nos EUA sustenta o otimismo nas bolsas internacionais. Indicadores europeus mistos, como o ZEW alemão, mostram recuperação.

No Brasil, o Ibovespa opera em alta impulsionado pelo cenário externo. A atenção se volta para dados locais de desemprego antes da decisão do Copom.

Mercados internacionais

Os Treasuries continuam em queda, antecipando o afrouxamento monetário do Fed. O dólar permanece fraco frente à maioria das moedas globais.

As bolsas asiáticas fecharam em alta, refletindo o otimismo. Já as europeias abriram em baixa, cedendo parte dos ganhos recentes.

O ouro atingiu novos recordes nos contratos futuros durante a madrugada. Enquanto isso, os futuros do petróleo operam com desvalorização.

Indicadores Econômicos Europeus

A produção industrial da zona do euro subiu 0,3% em julho. O resultado ficou ligeiramente abaixo das previsões do mercado, que esperava por um aumento de 0,4% na margem.

O índice ZEW de expectativas na Alemanha subiu para 37,3 em setembro. O número veio bem acima das estimativas, que eram de 27,6.

No Reino Unido, a taxa de desemprego se manteve em 4,7%. Os salários registraram um avanço de 4,8% no trimestre encerrado em julho.

Expectativas para o Brasil

O bom humor do mercado doméstico deve continuar nesta terça-feira. A expectativa é pelo corte de juros nos Estados Unidos e manutenção da taxa Selic por aqui.

Há, contudo, chance de correções técnicas após recordes recentes. O Ibovespa fechou em alta de 0,90% no pregão anterior, acima dos 143 mil pontos.

A queda do petróleo pode limitar os avanços das ações da Petrobras. Os papéis de bancos, em alta ontem, podem perder tração.

Commodities e setores produtivos

O minério de ferro subiu 0,82% no mercado de Dalian, na China. Esse movimento pode beneficiar ações da Vale e siderúrgicas.

Os futuros do petróleo operam em baixa nesta sessão. Investidores monitoram a guerra e possíveis novas sanções dos EUA contra Moscou.

O ouro segue em destaque, com contratos futuros batendo recorde. O metal é beneficiado pelo cenário de aproximação do início do ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos.

Mercado de juros e dados econômicos domésticos

As atenções se concentram no dado de desemprego brasileiro. Ele é aguardado na véspera das decisões de política monetária pelo Copom.

O IBC-Br veio abaixo do esperado na última divulgação. O resultado não alterou projeções para cortes de juros futuros, no entanto, alterou a dinâmica das taxas de juros futuras.

O mercado agora espera também pelo Monitor do PIB, em busca de mais informações sobre o atual processo de desaceleração da atividade econômica brasileira.