O dólar iniciou esta sexta-feira (13) cotado a R$5,5439.
Em seguida, o dólar hoje inicia a semana com volatilidade, uma vez que reflete uma combinação de fatores internos e externos que continuam pressionando o mercado financeiro.
No Brasil, por exemplo, os investidores aguardam a decisão do Copom da quarta-feira (19), que pode interromper o ciclo de alta da Selic. Dessa forma, a possível estabilização dos juros pode reorientar as expectativas sobre inflação e crescimento.
📈 Cotação do dólar em tempo real
Por outro lado, o petróleo devolve parte dos ganhos recentes, mas o risco geopolítico segue alto. Além disso, a tensão entre Israel e Irã ainda é foco, assim como os próximos passos do Fed, cuja reunião começa nesta terça.
Agenda de hoje – segunda, 16 de junho de 2025
Exterior
- 03h30 – Suíça – Índice de preços ao produtor (mai)
- 03h30 – Índia – Índice de preços por atacado (mai)
- 05h50 – Índia – Balança comercial (mai)
- 08h00 – Áustria – Relatório mensal da Opep
Brasil
- 08h00 – FGV: Índice de preços ao consumidor (semanal)
- 08h00 – FGV: IGP-10 (jun)
- 08h25 – BC: Boletim Focus (semanal)
- 09h00 – BC: Índice de atividade econômica IBC Br (abr)
- 15h00 – Secex: Balança comercial (semanal)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na última sexta (13), o dólar comercial (compra) fechou com alta de 0,1%, cotado a R$5,5439, após ter começado o dia cotado a R$5,5375.
Copom pode encerrar ciclo de alta da Selic
De acordo com o mercado, espera-se que o Banco Central mantenha a Selic em 14,75% nesta quarta-feira, encerrando um ciclo de seis altas consecutivas.
Em outras palavras, esta será a quarta reunião do Copom em 2025. A decisão pode sinalizar uma nova fase, com mais foco na atividade econômica e menos ênfase na inflação.
Como resultado, uma eventual pausa deve afetar o câmbio, influenciando o fluxo de capital para ativos de renda fixa e a percepção de risco fiscal.
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Preço dos combustíveis entra no radar
A recente disparada do petróleo levantou discussões sobre um possível reajuste nos combustíveis no Brasil.
No entanto, especialistas avaliam que seria prematuro qualquer anúncio da Petrobras. A estatal costuma aguardar maior estabilidade nos preços globais antes de agir.
Nesse sentido, a discussão acontece em um momento sensível, às vésperas da reunião do Copom. Um aumento no combustível poderia complicar a leitura da inflação.
Bancos públicos puxam alta no crédito
Banco do Brasil e BNDES lideraram a expansão do crédito no primeiro trimestre de 2025.
Em primeiro lugar, o BB cresceu 14,4% em um ano, com carteira de R$1,28 trilhão. Seguido por um aumento de 14,2% do BNDES, somando R$590 bilhões.
Em suma, as instituições públicas detêm R$3,14 trilhões em crédito. Por outro lado, o crescimento foi mais contido no Santander, com 4,3%.
Petróleo recua, mas tensão continua
Após forte alta na semana passada, o petróleo corrige nesta segunda. Dessa forma, o Brent cai 1,25% e o WTI recua 1,23%.
Além disso, o mercado acompanha a escalada entre Israel e Irã, que registrou novos ataques durante o fim de semana.
Como resultado, Israel bombardeou alvos nucleares e estruturas de mísseis no Irã. Por sua vez, Teerã se recusa a negociar cessar-fogo sob mediação americana.
Fed inicia nova reunião nesta terça-feira
É provável que o Federal Reserve comece amanhã sua reunião de dois dias. A expectativa é de manutenção da taxa em 4,5% ao ano.
Nesse sentido, os mercados estarão atentos às sinalizações sobre o futuro. Bem como, dados recentes sugerem uma desaceleração econômica nos EUA.
Por fim, o Fed mantém cautela e evita indicar cortes imediatos. No entanto, a pressão política por juros mais baixos segue crescendo.