
Na quarta-feira (12), o dólar comercial fechou com variação de +0,4%, valendo R$5,2935, após ter começado o dia cotado a R$5,2718.
O dólar iniciou esta quinta-feira (13) cotado a R$5,2960.
Acompanhe nossa análise diária.
Confira a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – quinta, 13 de novembro de 2025
Exterior
- 04h00 – Reino Unido – PIB (3º tri)
- 04h00 – Reino Unido – Balança comercial (out)
- 06h00 – China – Crescimento dos Empréstimos (out)
- 06h00 – Zona do Euro – Relatório Mensal do BCE
- 07h00 – Zona do Euro – Produção Industrial (set)
- 10h30 – EUA – Pedidos Contínuos por Seguro-Desemprego (semanal)
- 10h30 – EUA – IPC (out)
- 18h30 – EUA – Balanço Patrimonial do Federal Reserve
- 23h30 – China – Vendas no Varejo (out)
Brasil
- 09h00 – Vendas no Varejo (set)
- 10h00 – Produção e Vendas de Veículos (out)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na quarta-feira (12), o dólar comercial fechou com variação de +0,4%, valendo R$5,2915, após ter começado o dia cotado a R$5,2721.
O que influencia o dólar hoje
A semana avança com foco no diálogo entre Brasil e Estados Unidos, enquanto o governo americano retoma suas atividades após 43 dias de paralisação.
A reunião entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado americano, Marco Rubio, busca discutir as tarifas comerciais impostas a produtos brasileiros.
Com o fim do shutdown, os investidores voltam a acompanhar dados de emprego e inflação nos EUA e discursos de dirigentes do Federal Reserve.
O fim do shutdown mais longo da história depois de 43 dias de paralisação
O presidente Donald Trump sancionou o projeto de lei que garante o financiamento do governo e encerra o shutdown mais longo da história do país.
O mercado já havia precificado a reabertura, e os futuros de Nova York operam em leve alta, enquanto a divulgação dos indicadores atrasados começa a ser retomada.
As atenções se voltam agora à política monetária do Federal Reserve, cujos dirigentes discursam ao longo do dia, em meio à expectativa de um novo corte de juros em dezembro.
Europa em desaceleração puxada pelas maiores economias
Os indicadores da Europa mostram sinais mistos. O PIB do Reino Unido cresceu 0,1% no terceiro trimestre, abaixo da previsão de 0,2%.
Já a produção industrial britânica caiu 2% em setembro ante agosto, resultado pior do que o esperado. A libra reagiu em baixa diante dos dados fracos.
Na Zona do Euro, a produção industrial subiu 0,2% em setembro, resultado muito inferior ao esperado pelo mercado financeiro (+0,7%).
Dia de realização pode marcar a retomada do funcionamento administrativo dos EUA
O Ibovespa pode ter viés de baixa nesta terça-feira, acompanhando o tom negativo em Nova York, após 15 altas consecutivas, em uma espécie de correção.
O EWZ, ETF brasileiro negociado em Nova York, tinha leve alta antes da abertura, com investidores à espera de novos balanços e indicadores domésticos.
O real tende a se valorizar no dia, beneficiado pelo dólar mais fraco no exterior e pela percepção de melhora relativa da economia global.
As tarifas impostas ao brasil pelos EUA estão na ordem do dia
A reunião entre Mauro Vieira e Marco Rubio, em Washington, busca reduzir tensões comerciais e discutir a revisão das tarifas impostas por Donald Trump sobre o aço e o alumínio brasileiros.
O encontro ocorre em meio à tentativa do governo Lula de estreitar laços econômicos e retomar acordos bilaterais com os EUA.
O desfecho das conversas pode sinalizar um novo alinhamento diplomático, com impacto direto sobre o setor industrial e o comércio exterior.
Desempenho do comércio varejista pode influenciar o mercado nesta quinta
O mercado deve repercutir o resultado do varejo no mês de setembro. Segundo o IBGE, o comércio varejista brasileiro encolheu 0,3% na margem.
O resultado ficou abaixo da projeção do mercado financeiro, que esperava por um crescimento de 0,3% na passagem de agosto para setembro.
O comércio varejista ampliado, que congrega também a venda de automóveis e materiais para construção, cresceu 0,2% no mês.