Dólar

Na segunda-feira (27), o dólar comercial fechou com variação de -0,3%, valendo R$5,3748, após ter começado o dia cotado a R$5,3909.

O dólar iniciou esta terça-feira (28) cotado a R$5,3690.

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Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – terça, 28 de outubro de 2025

Exterior

  • 03h45 – Japão – Presidente dos EUA, Donald Trump visita e discursa em base militar de tropas americanas no Japão
  • 04h00 – Alemanha – índice de confiança do consumidor GfK (nov)
  • 07h05 – Japão – Presidente dos EUA, Donald Trump participa de reunião líderes de empresas
  • 11h00 – EUA – Índice de confiança do consumidor CB (out)
  • 18h00 – Chile – Decisão de política monetária

Brasil

  • 08h00 – FGV: INCC-M (out)
  • 08h00 – FGV: Sondagem da Construção (out)
  • 15h00 – MDIC: Balança comercial (semanal)

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na segunda-feira (27), o dólar comercial fechou com variação de -0,4%, valendo R$5,3696, após ter começado o dia cotado a R$5,3920.

O que influencia o dólar hoje

A terça-feira começa com os investidores em compasso de espera pela decisão de política monetária do Federal Reserve. O clima é de cautela, mas sem pessimismo, diante de agendas políticas e econômicas importantes.

No Brasil, o foco está nas medidas fiscais e na tramitação de projetos que visam equilibrar o orçamento público. No exterior, as atenções se voltam ao encontro entre EUA e China, que pode trazer sinais de trégua comercial.

Com a aproximação do fim do ano, o cenário global combina otimismo contido e busca por estabilidade, em meio a balanços corporativos e movimentos de bancos centrais.

Mercado às vésperas da decisão do FOMC

O mercado internacional mantém tom moderado antes do anúncio do Fed, que definirá os próximos passos da política de juros nos Estados Unidos.

Analistas esperam redução da taxa em 25 bps, mas estarão atentos ao discurso de Jerome Powell em busca de indícios sobre um novo corte na última reunião de 2025. O ambiente ainda reflete a desaceleração do mercado de trabalho dos Estados Unidos.

A decisão também deve impactar moedas emergentes, como o real, e definir o humor dos investidores nas próximas semanas.

E mais um dia o mercado está à espera de mais informações sobre a questão comercial China – EUA

Os investidores acompanham com atenção o encontro entre EUA e China, previsto para quinta-feira, que pode reabrir espaço para acordos comerciais e aliviar tensões globais.

Donald Trump elogiou a nova primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, e reforçou a importância das alianças bilaterais na Ásia. A viagem busca consolidar parcerias estratégicas e garantir estabilidade no comércio internacional.

Enquanto isso, a China e a Asean firmaram um novo pacto de livre-comércio, ampliando o peso político e econômico do bloco asiático na região.

Realização de lucros depois do rally

As bolsas internacionais operam perto da estabilidade, com investidores avaliando balanços de grandes empresas e perspectivas macroeconômicas.

O lucro do BNP Paribas decepcionou, levando à queda das ações em Paris, enquanto HSBC e Iberdrola registraram alta em Londres e Madri.

O desempenho misto reflete o momento de ajuste das expectativas após semanas de ganhos expressivos nas bolsas globais.

O fiscal brasileiro segue influenciando o comportamento do dólar e dos juros

O Ibovespa deve ter fôlego curto após bater recordes recentes, enquanto o real e os juros futuros seguem sensíveis ao cenário externo e fiscal.

No Congresso, o governo trabalha para garantir receitas e controle de gastos, com foco no PLP 224/2019.

A equipe econômica estuda novas medidas para reforçar o caixa e conter o déficit, mantendo a política de responsabilidade fiscal como prioridade.

Comércio exterior e novas medidas sobre o tarifaço

O governo brasileiro avalia reduzir a tarifa de importação de etanol dos EUA em troca da retirada da sobretaxa sobre o café e carnes nacionais.

A medida, segundo assessores de Lula, busca reequilibrar a pauta comercial e fortalecer o agronegócio brasileiro em meio à desaceleração global.

Os produtores de etanol do Nordeste já manifestaram insatisfação com a possibilidade e pedem para que o governo brasileiro  não trate o etanol como moeda de troca durante as negociações comerciais com os EUA.