Na última quarta-feira (27), o dólar comercial fechou com variação de -0,2%, valendo R$5,4178, após ter começado o dia cotado a R$5,4311.
O dólar iniciou esta quinta-feira (28) cotado a R$5,4178.
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Confira a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – quinta, 28 de agosto de 2025
Exterior
- 08h30 – Zona do Euro – Atas da Reunião de Política Monetária (ago)
- 09h30 – EUA – PIB (Q2)
- 09h30 – EUA – Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego (semanal)
Brasil
- 08h00 – FGV: Confiança de serviços (ago)
- 08h00 – FGV: IGP-M (ago)
- 09h00 – CMN: Reunião (ago)
- 14h30 – Tesouro Nacional: Resultado do Governo Central (jul)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na última quarta (27), o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,3%, cotado a R$5,4160, após ter começado o dia cotado a R$5,4510.
O que influencia o dólar hoje?
O dólar hoje opera com volatilidade, refletindo os movimentos do mercado internacional e a divulgação de novos indicadores. A semana foi marcada por balanços corporativos, ajustes no petróleo e inflação no Brasil.
Nos Estados Unidos, os índices futuros exibem sinais mistos, após reação negativa ao resultado da Nvidia. O setor de tecnologia, que vinha puxando os ganhos, agora gera cautela.
No Brasil, o foco está na alta do IGP-M em agosto, após três meses de queda. O índice mostra alguma elevação dos preços no atacado, sensível ao câmbio.
Com petróleo em queda e dólar reagindo a fatores externos e internos, os investidores seguem atentos às próximas sinalizações econômicas.
Futuros de Nova York em compasso misto
Os índices futuros de Nova York operavam sem direção única nesta quinta-feira. O Nasdaq registrava desempenho inferior, após reação negativa aos números da Nvidia.
Na sessão anterior, os principais índices haviam encerrado em alta. O S&P 500 renovou máxima histórica, enquanto o Nasdaq e o Dow Jones acumularam ganhos expressivos no mês.
Apesar da força acumulada em agosto, a cautela retorna ao mercado com os balanços do setor de tecnologia. A expectativa é de maior volatilidade até o fim da semana.
Nvidia surpreende, mas ações recuam
A Nvidia divulgou resultados acima do esperado, com lucro por ação de US$ 1,04 e receita de US$ 46,7 bilhões no trimestre. Para o período atual, projeta faturamento de US$ 54 bilhões.
Mesmo assim, as ações recuaram no after-market, refletindo dúvidas sobre a sustentabilidade da avaliação da companhia. O movimento eliminou cerca de US$ 110 bilhões em valor de mercado.
A receita de data centers, principal fonte da empresa, veio levemente abaixo das estimativas. A queda foi atribuída à ausência de vendas de chips H20 para a China.
Petróleo recua após ganhos recentes
Os preços do petróleo recuavam nesta quinta-feira, diante da expectativa de menor demanda nos EUA com o fim da temporada de verão. O Brent caía 0,5%, a US$66,91, enquanto o WTI recuava 0,9%, a US$63,59.
Na véspera, a commodity havia subido após a queda acima do previsto nos estoques americanos. Foram 2,4 milhões de barris a menos, contra os 1,9 milhão esperados.
Apesar do sinal de firmeza na demanda, o mercado já precifica desaceleração no consumo americano a partir de setembro.
IGP-M volta a subir em agosto
No Brasil, o IGP-M avançou 0,36% em agosto, após três meses de quedas. No acumulado do ano, ainda registra retração de 1,35%, mas sobe 3,03% em 12 meses.
O movimento refletiu o avanço de matérias-primas brutas, que subiram 1,56%. Já o Índice de Preços ao Consumidor recuou 0,07%, com queda em habitação, lazer e alimentação.
O INCC desacelerou para 0,70%, com arrefecimento nos custos de materiais, serviços e mão de obra. O dado reforça a sensibilidade do índice ao câmbio e aos preços no atacado.