
Na quarta-feira (29), o dólar comercial fechou com variação de -0,03%, valendo R$5,3567, após ter começado o dia cotado a R$5,3585.
O dólar iniciou esta quinta-feira (30) cotado a R$5,3566.
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Confira a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – quinta, 30 de outubro de 2025
Exterior
- 00h00 – Japão – Decisão de política monetária
- 03h30 – França – PIB preliminar (3º tri)
- 06h00 – Itália – PIB preliminar (3º tri)
- 07h00 – Zona do Euro – PIB preliminar (3º tri)
- 07h00 – Zona do Euro – Índice de confiança do consumidor (out)
- 07h00 – Zona do Euro – Taxa de desemprego (set)
- 10h15 – Zona do Euro – Decisão de política monetária
- 22h30 – China – Índice PMI composto (out)
Brasil
- 08h00 – FGV: IGP-M (out)
- 08h00 – FGV: Sondagem do Comércio (out)
- 08h00 – FGV: Sondagem dos Serviços (out)
- 10h30 – Tesouro Nacional: Resultado do Governo Central (set)
- 14h30 – MTE: Caged (set)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na quarta-feira (29), o dólar comercial fechou com variação de -0,03%, valendo R$5,3574, após ter começado o dia cotado a R$5,3591.
O que influencia o dólar hoje
Os mercados iniciam a quinta atentos à combinação de diplomacia internacional e decisões de política monetária. O acordo entre EUA e China reduziu as tensões comerciais e diminuiu o sentimento de risco global.
Enquanto isso, investidores aguardam as decisões do Banco Central Europeu depois que o Federal Reserve cortou a taxa básica de juros em 25 bps.
No Brasil, a agenda doméstica inclui votações no Congresso e divulgação de balanços corporativos, mantendo o ambiente de cautela nos mercados locais.
Banco Central Europeu deve seguir o BoJ e manter a cautela das últimas reuniões
O Banco Central Europeu deve manter suas taxas inalteradas refletindo os riscos de a inflação permanecer acima da meta de 2% por um período mais prolongado.
Se fossem levados em consideração os sinais da atividade econômica européia, certamente o BCE deveria voltar a cortar os juros nesta quinta. A produção industrial da Alemanha segue bastante predjudicada pela concorrência asiática enquanto as demais economias do Euro estão às voltas com processo de estagnação.
O Banco do Japão decidiu, sem surpresa, manter as taxas de juros inalteradas na reunião desta quinta. A expectativa é de que um aumento ocorra na próxima reunião, refletindo os riscos inflacionários.
Reunião entre Trump e Xi Jinping
O acordo comercial entre Washington e Pequim trouxe alívio aos mercados globais. Donald Trump anunciou a redução de tarifas sobre produtos chineses, de 57% para 47%.
O presidente americano afirmou que a China “tem sido um bom parceiro” e que novos avanços são esperados nas negociações bilaterais.
O diálogo entre as duas maiores economias do mundo ajudou a reduzir a volatilidade e reforçou o apetite por ativos de risco. Trump garantiu que a China manterá um fluxo livre de terras raras, um dos pontos mais importantes das negociações.
Mercados internacionais repercutem a reunião e o corte de juros pelo Fed
Os futuros de Nova York operam próximos à estabilidade, após dias de ganhos impulsionados por balanços positivos de empresas de tecnologia.
As ações da Alphabet subiram mais de 7% com os resultados do terceiro trimestre, enquanto a Microsoft recuou após números aquém das expectativas.
Na Europa, as bolsas seguem cautelosas à espera do BCE e de dados de crescimento do PIB, enquanto o petróleo sobe levemente com a melhora nas perspectivas de demanda. De modo geral, em que pese o corte de juros pelo Fed, a fala de Powell, que reforçou a incerteza em relação a um novo corte de juros em dezembro, pode influenciar o humor do mercado nesta quinta.
No Brasil segue a novela sem fim do orçamento para 2026
No Brasil, o foco recai sobre a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025, que prevê a elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda.
O governo busca avançar também com o projeto que reintroduz o programa de atualização patrimonial e compensa perdas com a MP do IOF.
Fernando Haddad reforçou que as medidas fiscais visam estabilizar as contas públicas e preservar a credibilidade do arcabouço fiscal.
Mercado local espera por dados importantes
A divulgação do Caged deve confirmar a recuperação do emprego formal, reforçando a resiliência do mercado de trabalho brasileiro.
Os números do Caged serão determinantes, depois que a bateria de indicadores das sondagens da FGV mostrou novos recuos nos índices de confiança empresariais em outubro.
Do lado da inflação, a deflação do IGP-M reforça o cenário benigno de inflação no Brasil nesta reta final de 2025. Segundo a FGV, o IGP-M deste mês recuou 0,36% ante expectativa de uma deflação mais branda, de 0,23%.