
Na sexta-feira (31), o dólar comercial fechou com variação de -0,1%, valendo R$5,3762, após ter começado o dia cotado a R$5,3837.
O dólar iniciou esta segunda-feira (03) cotado a R$5,3762.
Acompanhe nossa análise diária.
Confira a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – segunda, 03 de novembro de 2025
Exterior
- 04h00 – Turquia – Índice de preços ao consumidor (out)
- 05h55 – Alemanha – Índice PMI industrial (out)
- 06h00 – Zona do Euro – Índice PMI industrial (out)
- 06h30 – Reino Unido – Índice PMI industrial (out)
- 11h45 – EUA – Índice PMI industrial (out)
- 14h00 – EUA – Presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly participa de evento do Fórum Club of the Palm Beaches, na Flórida
- 21h30 – Japão – Índice PMI industrial (out)
Brasil
- 08h00 – FGV: Índice de preços ao consumidor (semanal)
- 08h00 – FGV: Índice de confiança do empresário (out)
- 08h25 – BC: Boletim Focus (semanal)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na sexta-feira (31), o dólar comercial fechou com variação de -0,01%, valendo R$5,3792, após ter começado o dia cotado a R$5,3798.
O que influencia o dólar hoje
A primeira semana de novembro concentra eventos decisivos para o mercado financeiro, com destaque para a reunião do Copom e balanços de grandes companhias brasileiras.
No exterior, a atenção volta-se às falas do Federal Reserve e às perspectivas de inflação, enquanto a paralisação do governo americano mantém a cautela global.
O ambiente doméstico é marcado por discussões fiscais e pela expectativa de aprovação de medidas econômicas no Congresso, em meio a dados de atividade e arrecadação.
Fed corta ou não corta?
As bolsas internacionais abriram a semana em leve alta a despeito da expectativa de que o Fed mantenha a taxa básica de juros inalterada na reunião de dezembro. Embora exista um risco real de a autoridade monetária norte-americana adotar uma postura mais cautelosa na reunião do mês que vem, a decisão ainda está totalmente em aberto.
O Tesouro norte-americano reforçou que o país não está em recessão, mas que setores isolados seguem fragilizados. O shutdown tem afetado o ritmo da atividade econômica e pode influenciar a decisão do Fed em dezembro.
Na Europa, os PMIs da indústria de manufatura vieram ligeiramente melhores que o esperado, embora a maior parte deles indique um setor ainda em contração.
Isenção do IR na pauta do Congresso
O Congresso Nacional discute o projeto para ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda e ajustar o Orçamento de 2025. O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre disse que a casa vai votar o projeto ainda nesta semana.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busca alternativas para compensar a perda de receitas sem elevar a carga tributária.
A tramitação das propostas fiscais é vista como essencial para garantir previsibilidade orçamentária e sustentar o ciclo de juros em patamar elevado.
Semana de reunião de política monetária no BC brasileiro
O Comitê de Política Monetária (Copom) se reunirá pelos próximos dois dias para decidir a taxa básica de juros do país.
A expectativa (unânime) é de que o comitê mantenha a taxa básica de juros inalterada no atual patamar, de 15% ao ano.
Embora existam sinais de desaceleração da atividade econômica e da própria inflação, o Copom deve continuar irredutível em relação à postura adotada ao longo do ano. A taxa de juros no nível atual tende a favorecer a moeda brasileira, como tem acontecido ao longo dos últimos meses.
A temporada de balanços continua
A temporada de balanços segue movimentando o mercado, com resultados de Petrobras, Itaú Unibanco, CSN, Eletrobrás e GPA.
Empresas como Vale e Gerdau também divulgam números, oferecendo termômetros sobre o desempenho do setor industrial e de commodities.
No exterior, investidores acompanham balanços de gigantes como BP, AIG, Commerzbank e AMD, que ajudam a calibrar o sentimento global de risco.
Perspectivas macroeconômicas e geopolíticas
Simone Tebet, ministra do Planejamento, negou mudanças na meta de inflação, reafirmando o compromisso com o equilíbrio macroeconômico. O que é bom para o mercado (manutenção da taxa) é péssimo para o país. Continuaremos buscando uma meta irreal de inflação, impondo custos desnecessários ao país.
No front externo, a abertura de diálogo entre o Brasil e a China sobre exportações de semicondutores reforça o tom diplomático e a busca por novos vetores de crescimento econômico.