
O dólar iniciou esta segunda-feira (07) cotado a R$5,4211.
Em resumo, o dólar hoje inicia a semana em leve alta, refletindo a cautela dos investidores diante das incertezas no cenário global, especialmente com o avanço da agenda tarifária dos Estados Unidos.
💵 Cotação do dólar em tempo real
Com o prazo da moratória tarifária adiado para 1º de agosto, o foco se volta às declarações de Trump contra países do Brics e aos anúncios esperados sobre novas tarifas e acordos comerciais.
No mercado de commodities, os preços do petróleo tentam se recuperar após nova rodada de ajustes da Opep+. Enquanto isso, o índice DXY mostra fortalecimento da moeda americana frente a outras divisas.
Acompanhe os detalhes do dia e os possíveis impactos no câmbio.
Agenda de hoje – segunda, 07 de julho de 2025
Exterior
- 03h00 – Alemanha – Produção Industrial (mai)
- 05h00 – China – Reservas Cambiais (USD) (jun)
Brasil
- 08h00 – FGV: IGP-DI (jun)
- 11h00 – ANFAVEA: Produção de Veículos (jun)
- 11h00 – ANFAVEA: Vendas de Veículos (jun)
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na última sexta (04), o dólar comercial (compra) fechou com alta de 0,4%, cotado a R$5,4240, após ter começado o dia cotado a R$5,4170.
Trump ameaça países alinhados ao Brics com novas tarifas
No domingo, Donald Trump voltou a endurecer o discurso comercial, ao afirmar que países que adotarem “políticas antiamericanas” do Brics enfrentarão tarifas adicionais de 10%.
A declaração foi feita em sua conta oficial no Truth Social, sem detalhar quais países seriam afetados nem quais critérios definiriam tal alinhamento.
Além disso, a ameaça amplia as tensões diplomáticas e adiciona incerteza sobre os rumos das relações comerciais entre os EUA e grandes economias emergentes.
EUA devem anunciar novos países alvos de tarifas
Trump também indicou que divulgará ainda hoje uma lista com aproximadamente uma dúzia de países que receberão notificações formais sobre novas tarifas a partir de agosto.
A medida marca a retomada da agenda tarifária após o fim da trégua de 90 dias iniciada em abril, embora a Casa Branca diga estar próxima de anunciar acordos com outros parceiros.
Até o momento, apenas Reino Unido, China e Vietnã chegaram a algum tipo de entendimento com os EUA.
Petróleo tenta se recuperar após decisão da Opep+
Por fim, os preços do petróleo recuaram no início da sessão asiática, mas passaram a mostrar leve reação com o avanço da manhã.
Após a decisão da Opep+ de elevar a produção acima do previsto em agosto, anunciada no último sábado, os preços oscilaram para baixo, dado o receio de excesso de oferta.
Todavia, os preços se recuperaram parcialmente, também influenciados pelo cenário de incerteza tarifária com o fim da trégua de Donald Trump.