Na última quinta-feira (17), o dólar comercial fechou com queda de 0,43%, atingindo R$5,5449. Antes disso, a moeda americana começou o dia valendo R$5,5689.
Nesta sexta-feira (18), o dólar iniciou as negociações cotado a R$5,5449. Em outras palavras, manteve-se estável na abertura.
Acompanhe nossa análise diária a fim de entender melhor o mercado.
🏦 Confira a cotação do dólar em tempo real
Agenda de hoje – sexta, 18 de julho de 2025
Exterior
- 03h00 – Alemanha – IPP (jun)
- 11h00 – EUA – Expectativas de Inflação Michigan (jul)
- 11h00 – EUA – Confiança do Consumidor Michigan (jun)
- 12h30 – EUA – GDPNow do Fed de Atlanta (Q2)
Brasil
- Sem divulgações macroeconômicas relevantes.
Desempenho das moedas na sessão anterior
Na última quinta (17), o dólar comercial recuou 0,26%, fechando a R$5,55460. A princípio, a moeda havia iniciado o dia cotada a R$5,5920.
O que influencia o dólar hoje?
O dólar hoje segue o otimismo dos mercados internacionais. Acima de tudo, as bolsas sobem após resultados corporativos robustos nos EUA.
Além disso, dados mostram a resiliência da economia americana. Ao mesmo tempo, avanços regulatórios beneficiam o setor cripto. Como resultado, o bitcoin voltou a se valorizar após a Câmara dos Representantes aprovar novas leis.
No entanto, tensões políticas persistem. Trump vinculou novamente tarifas contra o Brasil ao processo de Bolsonaro, o que dificulta qualquer acordo diplomático.
Confira a seguir os principais fatores que movimentam os mercados nesta sexta-feira.
Bolsas sobem com resultados positivos nos EUA
Os contratos futuros das bolsas americanas avançam, impulsionados por lucros corporativos surpreendentes.
Por volta das 8h, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq 100 sobem 0,1% cada. Sem dúvida, as empresas têm apresentado balanços sólidos, apesar das incertezas sobre tarifas.
Esse movimento ajuda a neutralizar a pressão inflacionária causada pela política comercial mais agressiva que Trump adota.
Índice de sentimento da Universidade de Michigan no radar
Investidores monitoram hoje o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan.
É provável uma leve melhora no humor dos consumidores em julho, com projeções inflacionárias próximas a 5%.
Em suma, esse indicador serve como termômetro crucial para as futuras decisões do Fed.
Bitcoin se valoriza após avanços legislativos nos EUA
O bitcoin subiu novamente nesta sexta-feira no mercado asiático. A moeda digital superou temporariamente a marca de US$ 120 mil.
A alta foi impulsionada por três projetos de lei aprovados na Câmara dos EUA que regulamentam ativos digitais.
O GENIUS Act, o CLARITY Act e o Anti-CBDC Act receberam apoio bipartidário. Dessa forma, fortalecem a narrativa pró-cripto defendida por Trump, que se posiciona como o “presidente das criptomoedas“.
Trump volta a pressionar o Brasil com tarifas
Donald Trump relacionou novamente a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em carta nas redes sociais, o presidente americano classificou o processo como “politicamente motivado“. Além disso, afirmou que o Brasil precisa “demonstrar compromisso com a democracia“.
Até o momento, não existe acordo entre os dois países para reduzir os impactos tarifários. Como consequência, a relação bilateral continua deteriorada.
Por isso, a incerteza nas negociações comerciais permanece no radar dos investidores.