Dólar hoje
Dólar recua levemente enquanto o mercado avalia indicação de Miran ao Fed e pressão sobre preços do petróleo no cenário global | Crédito: Pexels

Na quinta-feira (11), o dólar comercial fechou com variação de -1,2%, valendo R$5,4067, após ter começado o dia cotado a R$5,4727.

O dólar iniciou esta sexta-feira (12) cotado a R$5,4059.

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Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – sexta, 12 de dezembro 2025

Exterior

  • 04h00 – Alemanha – Índice de preços ao consumidor (nov)
  • 04h00 – Reino Unido – produção industrial (out)
  • 15h00 – EUA – Poços e plataformas em operação (semanal)

Brasil

  • 09h00 – IBGE – Pesquisa Mensal de Serviços (out)
  • 11h30 – BC – Oferta de até 50 mil contratos de swap cambial (US$2,5 bilhões), em rolagem

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na quinta-feira (11), o dólar fechou com variação de -1,2%, valendo R$5,4038, após ter começado o dia cotado a R$5,4680

O que influencia o dólar hoje

A sexta-feira traz agenda econômica enxuta, com destaque para o volume de serviços no Brasil. O mercado estará atento ao indicador depois da surpresa positiva vinda do comércio varejista.

Autoridades do governo participam de eventos institucionais, enquanto dirigentes do Federal Reserve falarão em eventos ao longo do dia.

O mercado ajusta posições diante de sinais mistos em ações, juros e commodities.

A remota possibilidade de cessar-fogo na Ucrânia ganha força

Os futuros de Nova York operam sem direção única enquanto avançam as negociações para um possível acordo de paz na Ucrânia.

Dow Jones e S&P 500 renovam recordes, enquanto o Nasdaq recua com preocupações sobre financiamento de projetos de inteligência artificial.

A ausência de novos catalisadores mantém o mercado cauteloso.

Entre a remota paz na Ucrânia e iminente guerra na Venezuela

As bolsas europeias avançam apoiadas por dados industriais melhores no Reino Unido, apesar da fraqueza econômica regional. Dados da ONS mostram que a produção avançou 1,1% na margem ante expectativa de crescimento mais brando, de 0,8%.

O petróleo segue andando de lado, enquanto avançam as negociações em torno de um acordo de paz na Ucrânia. Por outro lado, o minério de ferro registrou queda de 0,33% na bolsa de Dalian.

Novos focos de instabilidade na Venezuela seguem no radar.

Setor de serviços rumo a um novo recorde histórico

As quedas em Wall Street, no petróleo e no minério de ferro podem pressionar o Ibovespa. Com os preços das commodities minerais em queda/estabilidade, o fluxo de capital pode ser mais baixo nesta sexta-feira (12).

Adicionalmente, o mercado espera pelos dados do setor de serviços. As projeções indicam um crescimento de 0,3% na passagem de setembro para outubro, o que deve, inevitavelmente, aumentar as preocupações do mercado com o ritmo de crescimento da economia brasileira.

Se materializado, o crescimento do setor de serviços no mês de outubro se juntará às expansões registradas também no comércio varejista (+0,5%) e na indústria (+0,1%).

Inércia do BC e movimentações políticas podem impactar o câmbio nesta sexta

A maioria das instituições projeta início do corte da Selic apenas em março depois do comunicado “hawk” publicado pelo BC nesta semana. Entre 34 instituições, 21 apostam no corte de juros apenas na segunda reunião do ano que vem.

Quatro instituições, porém, projetam o primeiro corte de juros pelo Copom apenas no mês de abril, a terceira reunião do ano que vem.

No campo político, o Congresso discute cortes de benefícios fiscais e o avanço da pauta da reforma tributária, enquanto Fernando Haddad segue em destaque no debate nacional ao antecipar sua saída do Ministério da Fazenda no ano que vem.

Pauta fiscal também esquenta a poucos dias do recesso do Congresso Nacional

No campo fiscal, o presidente da Câmara, Hugo Motta, indicou que o projeto que corta benefícios fiscais deve ser votado na próxima semana. 

A Câmara também espera receber o parecer do deputado Mauro Benevides Filho, que faz parte da etapa final da reforma tributária e cria o Comitê Gestor do IBS. O andamento dessa pauta é acompanhado de perto pelo mercado diante do impacto potencial sobre arrecadação e expectativas fiscais.