Dólar hoje
Na terça-feira (07), o dólar comercial fechou com variação de 0,8%, valendo R$5,3590, após ter começado o dia cotado a R$5,3110.

Na terça-feira (07), o dólar comercial fechou com variação de 0,8%, valendo R$5,3590, após ter começado o dia cotado a R$5,3110.

O dólar iniciou esta quarta-feira (08) cotado a R$5,3500.

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Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – quarta, 08 de outubro de 2025

Exterior

  • 03h00 – Alemanha – Produção industrial (ago)
  • 11h30 – EUA – Estoques de petróleo bruto (semanal)
  • 15h00 – EUA – Fed divulga ata da última reunião de política monetária
  • 18h45 – EUA – Diretor do Fed, Michaell Barr (FOMC) participa de evento organizado pelo Fed de Minneapolis

Brasil

  • 07h00 – Genial/Quaest: Pesquisa sobre avaliação do governo Lula
  • 08h00 – FGV: Índice de preços ao consumidor (semanal)
  • 10h00 – Anfavea: Produção de veículos (set)
  • 11h30 – Bacen: oferta de até 40 mil contratos de swap cambial (US$2 bilhões), em rolagem
  • 14h30 – Bacen: IC-Br (set)
  • 14h30 – Bacen: Fluxo cambial (semanal)

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na terça (07), o dólar comercial (compra) fechou com variação de 0,8%, cotado a R$5,3500, após ter começado o dia cotado a R$5,3101.

O que influencia o dólar hoje?

Os mercados iniciam a quarta-feira com tom mais positivo, à espera da ata do Federal Reserve (Fed) e de discursos de seus dirigentes. O dia é de recuperação parcial das bolsas após perdas recentes, enquanto o ouro segue em nível recorde e o petróleo mantém viés de alta, apoiado na demanda global.

No Brasil, investidores acompanham a tramitação da MP do IOF, que ainda divide o Congresso, e as articulações políticas após a aprovação da PEC dos agentes de saúde. A combinação de incertezas fiscais e cenário externo volátil sustenta um ambiente de cautela moderada.

A perspectiva é de sessão volátil, mas com espaço para recuperação parcial de ativos locais, em linha com a melhora do humor nos mercados internacionais.

No exterior, ouro e petróleo são os destaques do dia

Após a queda da véspera, os futuros de Nova York apontam para alta moderada. A agenda internacional traz a ata do Fed, que pode esclarecer a divergência entre membros sobre o ciclo de cortes de juros.

As bolsas europeias operam em terreno positivo, impulsionadas por ações de siderúrgicas após proposta de tarifação sobre o aço importado pela União Europeia. O ouro renova máximas, sustentado pela paralisia do governo americano e pelo dólar mais fraco.

O petróleo mantém viés de alta, refletindo expectativas de recomposição da demanda e menor oferta da Opep+. O movimento beneficia moedas de países exportadores e melhora o apetite por risco.

No Brasil, mercado segue em busca de tração

O Ibovespa tenta recuperação após uma sessão negativa, apoiado no desempenho das commodities. O avanço do petróleo pode favorecer a Petrobras, enquanto a trégua externa ajuda o real a estabilizar.

O movimento da moeda brasileira deve repercutir a trajetória de desvalorização do dólar em nível global. A queda dos rendimentos dos Treasuries alivia o ambiente, mas não elimina a cautela dos investidores diante do quadro fiscal brasileiro.

O foco recai sobre a MP do IOF, que amplia o imposto sobre rendimentos financeiros e mantém o tributo das apostas online. A proposta ainda precisa passar pela Câmara e pelo Senado antes de expirar.

Fiscal no radar: ajuste e impactos limitados

A versão atual da MP do IOF prevê arrecadação adicional de R$10 bilhões em 2025, abaixo da estimativa inicial. O relator, deputado Carlos Zarattini, ajustou o texto para reduzir o impacto setorial e garantir tramitação mais rápida.

Economistas avaliam que as mudanças podem diminuir a arrecadação esperada em R$3 bilhões, mas o impacto líquido deve permanecer positivo. O governo aposta na aprovação como forma de aliviar a pressão sobre as contas públicas.

Mesmo com medidas de curto prazo, o ajuste fiscal continua sendo o principal desafio para 2026. A recomposição de receitas depende de consenso político, e a capacidade de execução ainda é incerta.

No congresso, PEC dos agentes de saúde coloca governo em uma encruzilhada

A Câmara dos Deputados aprovou a PEC 14, que trata das regras para contratação e aposentadoria dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. O texto recebeu apoio expressivo do plenário.

A Confederação Nacional de Municípios estima que o impacto anual seja de R$21,2 bilhões, concentrado nos regimes de previdência municipais. Apesar disso, o governo evitou se opor à proposta, buscando preservar a base política.

A medida, de forte apelo social, tende a aumentar as despesas de longo prazo, mas reforça o discurso de valorização dos serviços públicos, importante para o governo às vésperas de 2026.

Melhora a avaliação do governo Lula

A pesquisa Genial/Quaest mostra que a aprovação do governo Lula manteve leve melhora, com 45% de avaliação positiva e 49% de desaprovação. O índice de apoio, embora estável, reforça o desafio de reconquistar eleitores moderados.

O levantamento também indica que o governador Tarcísio de Freitas lidera as intenções de voto em São Paulo, consolidando sua posição como principal nome da oposição.

No STF, a ministra Cármen Lúcia rejeitou a anistia dos congressistas e determinou que o Legislativo explique as mudanças na Lei da Ficha Limpa, adicionando tensão institucional ao ambiente político.